Funcionário público Federal é mais uma vítima do golpe do “cartão clonado” em Ourinhos

Vítima perdeu mais de R$7,5 mil e teme ter desfalque em conta poupança. Golpistas criam SAC e usam "motoboy" para roubar cartões. Fraude faz com que vítima acredite estar falando com seu banco.
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Um funcionário público Federal de 65 anos é mais uma vítima em Ourinhos, a primeira de 2020, do já conhecido golpe do “cartão clonado”, em que golpistas criam um SAC (Serviço de Atendimento ao Consumidor) e usam até um motoboy para roubar cartões bancários e senhas das vítimas. Bandidos conseguiram usar o cartão da vítima e retirar a quantia que ultrapassou os R$7.500,00.

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Segundo a vítima, nesta quarta-feira, 8,  por volta das 14h30, recebeu uma ligação no telefone do número: 0800-729000, de uma pessoa, que se identificou como Felipe Nogueira da Silva, que seria funcionário do Banco do Brasil, que teria apresentado até um nº de protocolo de atendimento (2020014221896) e o código funcional (105), que foram devidamente anotados pelo funcionário público. Então, Felipe lhe perguntou se “alguma pessoa havia utilizado seu cartão de crédito na cidade de Guarulhos, realizando algum tipo de compra”. A vítima disse que não e então o atendente disse que o cartão bancário estaria, portanto, clonado e ele iria cancelar o mesmo.

Felipe (atendente) perguntou se a vítima tinha conta bancária em outro banco e vítima disse que sim, que era a Caixa, mas que era apenas uma conta poupança.

O funcionário público disse que teria ficado cerca de duas horas e meia (das 14h30 às 17h) no telefone com o golpista, que lhe iludiu a passar as senhas numéricas dos dois cartões citados e convenceu a vítima a entregar os cartões para um “motoboy” de nome Thiago Silva, que pegaria os cartões para o cancelamento. E a vítima os colocou (os cartões) em um envelope e entregou ao motoqueiro, que disse que iria levar os cartões para um policial de nome João Marinho Ozório, em Guarulhos (SP), que iria investigar quem havia clonado os cartões da vítima, junto as Lojas Americanas e Magazine Luiza, num terminal de atendimento.

Após todo o procedimento, a vítima conseguiu falar com o gerente da agencia bancária do Banco do Brasil, na cidade de Jacarezinho (PR), onde a vítima é correntista, aí sim, conseguindo cancelar de verdade o seu cartão. E foi informado que efetuaram compras no valor de R$690,00, R$3.600,00 e R$3.500,00, mas o gerente não conseguiu informar em quais locais essas compras foram feitas.

Já o cartão da Caixa Econômica Federal, onde a vítima tem uma poupança, não foi possível fazer o cancelamento por telefone e tem que os golpistas façam uma verdadeira limpa em sua reserva bancária.

O caso está sob investigação.