O velório da dentista Bruna Angleri, vítima de um assassinato em Araras (SP), foi interrompido na manhã desta quinta-feira, 28, e seu corpo foi encaminhado de volta ao Instituto Médico Legal (IML) de Limeira para a realização de um exame toxicológico. A Polícia Civil busca esclarecer se havia uma alta concentração de gás carbônico em sua corrente sanguínea, visando entender se sua morte foi causada pela inalação de fumaça ou por asfixia provocada pelo autor do crime.

O corpo de Bruna Angleri, de 40 anos, foi encontrado carbonizado em um condomínio de alto padrão no Portal das Laranjeiras, no Distrito Industrial de Araras, na manhã de quarta-feira (27).

O ex-namorado da vítima, suspeito do crime, se apresentou com um advogado durante a tarde e, durante o interrogatório, negou qualquer envolvimento no assassinato. Seu celular foi apreendido, e ele foi liberado após o depoimento.

Segundo o delegado Tabajara Zuliani dos Santos, a vítima sofreu agressões severas, com fraturas no rosto e uma costela quebrada, conforme constatado no exame necroscópico. A Polícia Civil está trabalhando com diversas possibilidades e versões, mas o principal suspeito negou qualquer participação no crime, apresentando álibis que serão investigados.

A Polícia Militar foi acionada após a mãe da dentista notar a ausência de notícias da filha. Ao chegar à residência, a mãe encontrou o corpo da filha morta no quarto, sendo o único móvel queimado no ambiente.

Bruna Angleri era formada em odontologia e psicologia, ocupando o cargo de coordenadora da pós-graduação na São Leopoldo Mandic, unidade de Araras. A universidade divulgou uma nota de pesar, lamentando a perda de uma profissional exemplar e destacando sua competência e carisma.

O irmão da dentista, Bruno Angleri, expressou sua tristeza pelo crime nas redes sociais, escrevendo: "Vou te amar pra sempre!" em uma postagem no Instagram. O caso continua sob investigação para esclarecer as circunstâncias do assassinato de Bruna Angleri.

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