Verdade seja dita, somos a geração de mutantes, a geração que nasceu analógica e terminará o ciclo completamente digital, por conta disso: Que vida tivemos, amigos?
Somos "exemplares" da mais fina linhagem de pessoas que se adaptou ao tempo e sua evolução.
Nossa geração viveu e testemunhou mais do que qualquer outra, em todas as dimensões da vida.
Nossa infância foi a produtora dos próprios brinquedos e brincadeiras: cavalinho de pau, carrinho de rolimã, pique-esconde, jogo de bets, etc..
Fomos a pé para a escola, debaixo de sol ou chuva; as "vans" sequer existiam - e se existissem, certamente, preferiríamos a companhia dos amigos pelos caminhos de chão. E por falar em escola, éramos vacinados no próprio grupo escolar e, pasmem, vacinados com revólver ainda (agulha era para os fracos).
Foto: Reprodução
Além da escola, para nós, a única extensão extracurricular foi o curso de datilografia... Segundo nossos pais, tão necessário quanto obrigatório... O abençoado Zé Godoy me formou datilógrafo, passei no concurso do Banestado, tinha a prova de datilografia, também eliminatória!
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Assim como outras centenas de jovens da Vila Marcante, Vila Perino e Barra Funda, Zé Godoy nos capacitou
E o mundo foi girando...
E demos de cara com o computador, celular, tv 4K, air fryer (eita panela psicodélica) entre outras evoluções tecnológicas... Tô nem aí, somos a geração adaptável e ajustável.
Se criamos nossos filhos cozinhando num fogão à lenha, imagina as maravilhas que não faremos num cooktop por indução? Esse bendito fogão tem a petulância de cozinhar sem fogo!
Adaptados às propostas do mundo, merecidamente, estamos em final de ciclo... Estamos indo embora, embora ainda tenhamos lenha pra queimar, ops: temos moléculas para aquecer!
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