Manicure é flagrada transportando maconha sintética dentro de órgão sexual na Rodoviária de Ourinhos

Mulher contou que levaria o entorpecente ao marido que está preso.
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Uma manicure de 27 anos foi flagrada, na noite desta sexta-feira, 20, no terminal rodoviário de Ourinhos, tentando embarcar em ônibus sentido à capital paulista, transportando, em suas partes íntimas, K4, popularmente conhecida como maconha sintética, que ela pretendia levar para o seu marido, que está preso na penitenciária de Franco da Rocha, na cidade de São Paulo.

A mulher foi abordada por volta das 23h30, e, dentro de sua vagina, policiais encontraram oito cartelas de papel aparentando ser a maconha sintética.

Apesar da apreensão, a mulher acabou liberada, já que não foi possível realizar um laudo de constatação de substância entorpecente, devido a falta de equipamento apropriado em Ourinhos e o material precisou ser enviado a outro Instituto de Criminalística para análise de comprovação. Com isso o delegado não tinha elemento mínimo para decretar a prisão da mulher, por tráfico de drogas.

A K4 é formada por substâncias que simulam ou têm uma reação muito parecida com o THC, que é o princípio ativo da maconha, porém, muito mais potente.

Na forma líquida, ela é borrifada em pedaços de papel na tentativa de burlar a vigilância dos agentes penitenciários. Nas unidades prisionais as apreensões desse entorpecente têm sido cada vez mais comuns.

De acordo com informações fornecidas pela Polícia Civil, a K4 em si não é uma droga, é uma forma de produção em que a droga é manipulada para forma líquida e, em sequência, a referida substância impregnada em papel. A origem de sua constatação se iniciou com a maconha sintética e, atualmente, toda sua produção engloba todos os tipos de drogas.

A K4, conforme a Polícia Civil, é produzida nos grandes centros urbanos.

A droga, é consumida especialmente por homens que estão reclusos em estabelecimentos prisionais.

Droga K4 apreendida na região de Presidente Prudente — Foto: SAP

 

Comercialização e consumo

Após ser impregnado com a droga, a Polícia Civil explicou que o papel é seccionado em pequenos segmentos, os quais têm sido comercializados, em média, por R$ 30 cada um.

"A K4 é fruto da manipulação e criação em laboratório de maconha sintética, até 100 vezes mais forte do que a maconha tradicional. Essa substância é dissolvida no meio líquido e impregnada em pedaços de papel", acrescentou a polícia.