Dezenas de caçambas de entulho estão abandonadas há meses na Estrada da Guaraiuva, no Distrito Industrial 4 de Ourinhos, gerando riscos ambientais e de saúde pública. O local onde o material está acumulado fica em frente à sede da empresa Kazo Coleta de Resíduos Sólidos LTDA – EPP, que atua no tratamento e destinação correta de resíduos da construção civil. O acúmulo irregular do material tem preocupado moradores, empresários da região e as autoridades municipais, em especial diante da crescente epidemia de dengue que atinge o município. Confira o vídeo abaixo.
A equipe do Passando a Régua esteve no local e constatou o cenário de descaso. As caçambas, muitas delas deterioradas e em estado de abandono total, foram deixadas por diversas empresas da cidade, conforme relatado pelo empresário Valdir Bergamini, proprietário da Kazo. “São várias empresas que vêm aqui e simplesmente abandonam essas caçambas. Muitas já estão com vasilhames, garrafas e água acumulada. Isso se tornou um criadouro de mosquito da dengue”, denuncia Bergamini.
Segundo o empresário, a Kazo mantém cuidados rigorosos dentro de sua sede para evitar acúmulo de água e resíduos indevidos, mas não tem poder de atuação sobre a área pública à sua frente. “A prefeitura já foi acionada, e todos os responsáveis foram notificados, mas infelizmente a maioria ignora. Precisamos de uma ação mais firme das autoridades, porque a situação é gravíssima”, reforça.
A legislação municipal prevê regras claras para o uso e armazenamento de caçambas estacionárias. A Lei nº 5126, de 2007, de autoria do vereador Vadinho, obriga as empresas a manter pátios próprios para depósito e a posicionar as caçambas de boca para baixo, evitando o acúmulo de água. Apesar disso, o que se vê no local é o total descumprimento da norma.
O secretário municipal de Meio Ambiente, Diógenes Correa Leite, confirmou que a prefeitura está tomando providências. “Determinamos que nossa equipe de fiscalização fosse ao local para identificar as empresas responsáveis. Já notificamos de cinco a seis empresas, que agora têm prazo curto para retirar as caçambas e destinar corretamente os resíduos aos ecopontos da cidade”, explicou.
Segundo Diógenes, além do impacto direto no combate à dengue, o problema envolve também descarte irregular de materiais não permitidos. “Vimos restos de madeira, papelão, plástico e até móveis descartados. Tudo isso deveria ser entregue em locais apropriados, e não deixado ali, ao lado de empresas sérias e do kartódromo, onde circulam ciclistas e pedestres.”
Ainda de acordo com o secretário, parte da frota de caminhões dessas empresas está equipada com chip de rastreamento, o que deve ajudar a identificar os responsáveis pelos descartes indevidos. “Vamos atuar com firmeza, inclusive em parceria com a Polícia Ambiental, para coibir esse tipo de prática”, garantiu.

O mato alto na área também agrava o problema, escondendo parte das caçambas e contribuindo para a proliferação de animais peçonhentos e vetores de doenças. O secretário Diógenes pediu apoio à Secretaria de Zeladoria e Serviços Urbanos para limpeza urgente do local.

Ourinhos enfrenta atualmente um surto de dengue com milhares de casos e mortes registradas, o que torna ainda mais urgente a remoção das caçambas e o controle ambiental. A população espera ações rápidas e efetivas para conter o avanço da epidemia e responsabilizar as empresas que insistem no descumprimento da legislação.

Lixo também foi abandonado na Rua do Posto de Saúde do Jardim Matilde
Enquanto isso, a Kazo e outros empresários da região seguem enfrentando as consequências do abandono. “Nós fazemos a nossa parte. É frustrante ver o trabalho ambiental sendo prejudicado pela negligência de outros”, finaliza Valdir Bergamini.
Denúncias sobre descarte irregular de resíduos podem ser feitas diretamente à Secretaria Municipal do Meio Ambiente ou à Polícia Ambiental.
A equipe do Passando a Régua esteve no local e constatou o cenário de descaso. As caçambas, muitas delas deterioradas e em estado de abandono total, foram deixadas por diversas empresas da cidade, conforme relatado pelo empresário Valdir Bergamini, proprietário da Kazo. “São várias empresas que vêm aqui e simplesmente abandonam essas caçambas. Muitas já estão com vasilhames, garrafas e água acumulada. Isso se tornou um criadouro de mosquito da dengue”, denuncia Bergamini.
Segundo o empresário, a Kazo mantém cuidados rigorosos dentro de sua sede para evitar acúmulo de água e resíduos indevidos, mas não tem poder de atuação sobre a área pública à sua frente. “A prefeitura já foi acionada, e todos os responsáveis foram notificados, mas infelizmente a maioria ignora. Precisamos de uma ação mais firme das autoridades, porque a situação é gravíssima”, reforça.
A legislação municipal prevê regras claras para o uso e armazenamento de caçambas estacionárias. A Lei nº 5126, de 2007, de autoria do vereador Vadinho, obriga as empresas a manter pátios próprios para depósito e a posicionar as caçambas de boca para baixo, evitando o acúmulo de água. Apesar disso, o que se vê no local é o total descumprimento da norma.
O secretário municipal de Meio Ambiente, Diógenes Correa Leite, confirmou que a prefeitura está tomando providências. “Determinamos que nossa equipe de fiscalização fosse ao local para identificar as empresas responsáveis. Já notificamos de cinco a seis empresas, que agora têm prazo curto para retirar as caçambas e destinar corretamente os resíduos aos ecopontos da cidade”, explicou.
Segundo Diógenes, além do impacto direto no combate à dengue, o problema envolve também descarte irregular de materiais não permitidos. “Vimos restos de madeira, papelão, plástico e até móveis descartados. Tudo isso deveria ser entregue em locais apropriados, e não deixado ali, ao lado de empresas sérias e do kartódromo, onde circulam ciclistas e pedestres.”
Ainda de acordo com o secretário, parte da frota de caminhões dessas empresas está equipada com chip de rastreamento, o que deve ajudar a identificar os responsáveis pelos descartes indevidos. “Vamos atuar com firmeza, inclusive em parceria com a Polícia Ambiental, para coibir esse tipo de prática”, garantiu.

O mato alto na área também agrava o problema, escondendo parte das caçambas e contribuindo para a proliferação de animais peçonhentos e vetores de doenças. O secretário Diógenes pediu apoio à Secretaria de Zeladoria e Serviços Urbanos para limpeza urgente do local.

Ourinhos enfrenta atualmente um surto de dengue com milhares de casos e mortes registradas, o que torna ainda mais urgente a remoção das caçambas e o controle ambiental. A população espera ações rápidas e efetivas para conter o avanço da epidemia e responsabilizar as empresas que insistem no descumprimento da legislação.

Lixo também foi abandonado na Rua do Posto de Saúde do Jardim Matilde
Enquanto isso, a Kazo e outros empresários da região seguem enfrentando as consequências do abandono. “Nós fazemos a nossa parte. É frustrante ver o trabalho ambiental sendo prejudicado pela negligência de outros”, finaliza Valdir Bergamini.
Denúncias sobre descarte irregular de resíduos podem ser feitas diretamente à Secretaria Municipal do Meio Ambiente ou à Polícia Ambiental.