Acusado de perseguir mulher, homem é agredido por populares e tem carro depredado em Ourinhos

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Um homem de 35 anos, K. F. R., foi agredido por populares e teve seu carro, um Fiat/Siena, depredado na noite desta quinta-feira, 9 de outubro, na Rua Amazonas, em Ourinhos. A ocorrência, registrada como Dano, Lesão Corporal e Perseguição, foi gerada a partir do relato de uma mulher de 41 anos, que alegou ter sido perseguida pelo homem em dias anteriores.

Segundo o boletim de ocorrência, o caso teve início em 5 de outubro, quando a mulher e seus dois filhos, de 15 e 12 anos, estavam em um terreno colhendo amoras. A mulher notou que um Fiat/Siena cinza parou nas proximidades e o motorista, que ela mais tarde identificou como K., a observava. Intrigada, ela pediu que a filha fotografasse o carro, momento em que o motorista fugiu em alta velocidade.

Pouco depois, ao retornarem para a casa da mãe da vítima, eles se depararam com K., que havia estacionado o carro em uma rua lateral e se dirigia a pé em direção a eles. Amedrontada, a mulher o questionou sobre o motivo de ele estar a observando, mas K. não respondeu e retornou ao veículo, fugindo novamente.

A perseguição continuou na tarde desta quinta-feira, 9 de outubro. Por volta das 17h15, ao sair do trabalho, a mulher percebeu que K. estava parado na calçada. Ele se afastou, deu duas voltas no quarteirão e retornou a pé, saindo em seguida em seu carro.

Desconfiada, a vítima resolveu procurar o homem nas proximidades e o encontrou na Rua Jacinto Sá, onde uma aglomeração de pessoas o agredia e depredava seu carro. De acordo com o relato da mulher, populares comentaram que o ataque se deu por suspeita de que K. teria cometido um crime sexual anteriormente.

A Polícia Militar foi acionada e, ao chegar ao local, encontrou K. sendo agredido e seu veículo danificado. Ele foi levado para a UPA de Ourinhos, onde um exame de corpo de delito foi requisitado para verificar as lesões. A perícia técnica também foi acionada para analisar os danos no carro.

Ao ser questionado pelos policiais, K. afirmou que não conhecia seus agressores e que acreditava estar sendo vítima de roubo. No entanto, a investigação policial verificou que ele já possui um boletim de ocorrência por ato obsceno, registrado em 1º de outubro de 2025.

A mulher foi orientada sobre o prazo de seis meses para o oferecimento de representação criminal contra K.

A reportagem tenta contato com a defesa de K..