Vitor Gabriel Souza Martins morreu afogado durante passeio escolar em Brotas — Foto: Reprodução Facebook
Um adolescente de 16 anos morreu afogado na tarde de terça-feira, 19, durante uma viagem escolar a um parque turístico em Brotas (SP). Vitor Gabriel Souza Martins, aluno do Complexo Educacional Eduq e morador de Rio Claro, foi encontrado submerso no rio que corta o local por uma equipe do Corpo de Bombeiros, por volta das 17h42.
O caso
Segundo o boletim de ocorrência, a polícia foi acionada por volta das 16h após o desaparecimento de Vitor durante uma excursão escolar ao Parque do Poção, conhecido por suas cachoeiras. A escola informou que os alunos participavam de atividades recreativas organizadas por uma agência de turismo local.
O corpo foi localizado no fundo do rio quase duas horas após o desaparecimento. Uma monitora permaneceu no parque para acompanhar as buscas, enquanto os demais professores e alunos retornaram para Rio Claro. O corpo de Vitor foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Rio Claro.
Velório e investigação
O velório de Vitor será realizado na quinta-feira (21), das 7h30 às 11h, no Cemitério Parque das Palmeiras, em Rio Claro. O delegado de Brotas, Douglas Brandão, afirmou que as testemunhas começarão a ser ouvidas ainda nesta quinta-feira.
Luto e comoção
Em comunicado oficial, o Complexo Educacional Eduq lamentou a perda do aluno e decretou luto nesta quarta-feira (20) e quinta-feira (21), com retomada das aulas na sexta-feira (22). “Queremos expressar nossos mais sinceros sentimentos aos familiares e amigos neste momento de imensa dor”, declarou a instituição.
Os responsáveis pelo Parque do Poção e pela empresa Alaya Pró, que organiza as atividades no local, também divulgaram uma nota de pesar e informaram que aguardam o resultado da necropsia para esclarecer as circunstâncias do ocorrido.
Relato da família
Daiane Porfírio de Souza, mãe de Vitor, mostrou-se inconformada com a tragédia e exigiu apuração rigorosa. Segundo ela, o filho havia desistido da viagem na noite anterior por estar com dores nas pernas, mas mudou de ideia na manhã do passeio. Durante o almoço, ainda trocou mensagens com ela, mas parou de responder após as 13h36.
“Era eu, ele e minha filha. Ele era meu porto seguro, meu filho, e agora perdi tudo assim. Quero justiça, quero que os responsáveis sejam punidos”, disse a mãe, emocionada.
Segundo relatos de outra mãe que acompanhava a excursão, os adolescentes teriam ido ao rio sem supervisão de monitores ou salva-vidas. Ela afirmou que houve uma brincadeira incentivando os jovens a entrar na água, que estava com correnteza forte.
Próximos passos
As circunstâncias da morte seguem sob investigação. A polícia espera ouvir monitores, professores e alunos nos próximos dias. O laudo do IML será fundamental para determinar as causas exatas do afogamento.
O caso gerou ampla comoção em Rio Claro e Brotas, levantando questionamentos sobre segurança em atividades escolares e a supervisão em locais turísticos.
O caso
Segundo o boletim de ocorrência, a polícia foi acionada por volta das 16h após o desaparecimento de Vitor durante uma excursão escolar ao Parque do Poção, conhecido por suas cachoeiras. A escola informou que os alunos participavam de atividades recreativas organizadas por uma agência de turismo local.
O corpo foi localizado no fundo do rio quase duas horas após o desaparecimento. Uma monitora permaneceu no parque para acompanhar as buscas, enquanto os demais professores e alunos retornaram para Rio Claro. O corpo de Vitor foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Rio Claro.
Velório e investigação
O velório de Vitor será realizado na quinta-feira (21), das 7h30 às 11h, no Cemitério Parque das Palmeiras, em Rio Claro. O delegado de Brotas, Douglas Brandão, afirmou que as testemunhas começarão a ser ouvidas ainda nesta quinta-feira.
Luto e comoção
Em comunicado oficial, o Complexo Educacional Eduq lamentou a perda do aluno e decretou luto nesta quarta-feira (20) e quinta-feira (21), com retomada das aulas na sexta-feira (22). “Queremos expressar nossos mais sinceros sentimentos aos familiares e amigos neste momento de imensa dor”, declarou a instituição.
Os responsáveis pelo Parque do Poção e pela empresa Alaya Pró, que organiza as atividades no local, também divulgaram uma nota de pesar e informaram que aguardam o resultado da necropsia para esclarecer as circunstâncias do ocorrido.
Relato da família
Daiane Porfírio de Souza, mãe de Vitor, mostrou-se inconformada com a tragédia e exigiu apuração rigorosa. Segundo ela, o filho havia desistido da viagem na noite anterior por estar com dores nas pernas, mas mudou de ideia na manhã do passeio. Durante o almoço, ainda trocou mensagens com ela, mas parou de responder após as 13h36.
“Era eu, ele e minha filha. Ele era meu porto seguro, meu filho, e agora perdi tudo assim. Quero justiça, quero que os responsáveis sejam punidos”, disse a mãe, emocionada.
Segundo relatos de outra mãe que acompanhava a excursão, os adolescentes teriam ido ao rio sem supervisão de monitores ou salva-vidas. Ela afirmou que houve uma brincadeira incentivando os jovens a entrar na água, que estava com correnteza forte.
Próximos passos
As circunstâncias da morte seguem sob investigação. A polícia espera ouvir monitores, professores e alunos nos próximos dias. O laudo do IML será fundamental para determinar as causas exatas do afogamento.
O caso gerou ampla comoção em Rio Claro e Brotas, levantando questionamentos sobre segurança em atividades escolares e a supervisão em locais turísticos.
