APAE de Ourinhos divulga nota sobre grupo com usuários da entidade e vagas de emprego falsas

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A APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) de Ourinhos divulgou, nesta terça-feira, 3 de setembro, uma nota de esclarecimento a respeito da criação de grupos no WhatsApp utilizando números de telefone de usuários da entidade sem autorização. A nota, assinada pela presidente Elisabete Kuindy, afirma que a instituição em nenhum momento autorizou o uso de seu nome para a criação desses grupos, nem para visitas políticas ou quaisquer atividades relacionadas a campanhas eleitorais.

A APAE reforça que não permite o uso das informações das famílias atendidas para fins políticos e esclarece que a instituição não está realizando contratações, desmentindo informações que circulam em uma imagem divulgada recentemente. A associação sublinha que todas as campanhas, convites e eventos são divulgados exclusivamente por meio de suas mídias sociais oficiais ou por contato direto de seus profissionais com as famílias.

O grupo em questão, que foi criado no WhatsApp, contava com 493 membros e era administrado por um perfil identificado como Fernando Robles. O nome do grupo era “Familiares/Usuários (APAE), Guilherme Gonçalves, Zóio e Vereador Latinha”. O site Passando a Régua obteve acesso a prints de conversas e áudios de pessoas que reclamavam de terem sido adicionadas ao grupo sem consentimento, sugerindo que a APAE pode estar sendo usada para fins eleitoreiros.

Tentativas de contato com Fernando Robles foram feitas, mas ele não atendeu às ligações. Em uma rede social, Alexandre Zóio, candidato a vice-prefeito, afirmou desconhecer a existência do grupo. O vereador Guilherme Gonçalves compartilhou o vídeo de Zóio e Latinha não se manifestou em suas redes sociais. 

Diante da situação, a presidente da APAE, Elisabete Kuindy, informou que pretende registrar um boletim de ocorrência para investigar como essa irregularidade ocorreu, buscando preservar a ética e a transparência na missão da entidade.