Um apagão de grandes proporções atingiu Espanha e Portugal na manhã desta segunda-feira, 28, afetando o funcionamento de aeroportos, estações de trem, redes de telecomunicação e sistemas de pagamento. A interrupção começou por volta das 12h (horário local) – 7h em Brasília – e causou transtornos generalizados nos dois países.
A falta de energia afetou o transporte público em áreas centrais. Na Espanha, a empresa ferroviária nacional Renfe suspendeu todos os serviços, e o metrô de Madri permaneceu fechado. Aeroportos como Barajas, em Madri, e El Prat, em Barcelona, registraram atrasos e restrições, mesmo com a ativação de geradores de emergência, segundo a operadora Aena. Em Portugal, a situação foi semelhante: o metrô de Lisboa e do Porto fechou, e os trens pararam de circular. Controladores de tráfego aéreo relataram redução nas operações no aeroporto de Lisboa.
O trânsito também foi fortemente impactado. Em Madri, o apagão provocou grandes engarrafamentos devido à falha dos semáforos, cenário também registrado em cidades portuguesas.
As telecomunicações sofreram interrupções em ambos os países. Chamadas de voz enfrentaram instabilidades, e o serviço de mensagens WhatsApp funcionou com lentidão. Além disso, caixas eletrônicos e sistemas de pagamento ficaram fora do ar.
O torneio de tênis Madrid Open foi interrompido por conta da falta de luz, aumentando ainda mais a lista de atividades impactadas.
Causas e resposta das autoridades
Ainda não há uma explicação definitiva para a origem do apagão, mas a operadora de rede elétrica portuguesa, REN, atribuiu o evento a um raro fenômeno conhecido como "vibração atmosférica induzida". De acordo com a empresa, oscilações anormais nas linhas de alta tensão, causadas por variações extremas de temperatura no interior da Espanha, provocaram falhas de sincronização nos sistemas elétricos.
Cinco horas após o início da crise, às 12h30 de Brasília, a operadora Red Eléctrica da Espanha informou que o fornecimento de energia foi restabelecido em regiões como Catalunha, Aragão, País Basco, Galícia, Astúrias, Navarra, Castela e Leão, Extremadura e Andaluzia. Já a REN, de Portugal, advertiu que a normalização completa da rede pode levar até uma semana. Apesar disso, o primeiro-ministro português, Luis Montenegro, afirmou que a expectativa é de restabelecimento da energia no país dentro das "próximas horas" e negou que o apagão tenha sido causado por um ataque cibernético.
Na Espanha, o primeiro-ministro Pedro Sánchez visitou o centro de controle da Red Eléctrica e disse que o governo está "dedicando todos os recursos" para apurar as causas e minimizar os impactos da interrupção. Um comitê de crise foi criado para coordenar as ações emergenciais.
O Conselho de Segurança Nuclear da Espanha também informou que os sete reatores nucleares do país estão em condições seguras. Quatro deles interromperam automaticamente a operação e foram sustentados por geradores de emergência; os outros três, que já estavam desligados, também tiveram seus sistemas de segurança acionados.
Na França, a operadora RTE reportou uma breve interrupção de energia, mas afirmou que o serviço já foi completamente restaurado. Em meio à crise, o ministro da Energia da Ucrânia, German Galuschenko, ofereceu apoio técnico à Península Ibérica, lembrando a experiência do país na gestão de infraestrutura energética sob ataques.
O incidente reforçou a vulnerabilidade das redes elétricas europeias diante de fenômenos climáticos extremos, e as investigações sobre a origem e extensão do problema continuam.
A falta de energia afetou o transporte público em áreas centrais. Na Espanha, a empresa ferroviária nacional Renfe suspendeu todos os serviços, e o metrô de Madri permaneceu fechado. Aeroportos como Barajas, em Madri, e El Prat, em Barcelona, registraram atrasos e restrições, mesmo com a ativação de geradores de emergência, segundo a operadora Aena. Em Portugal, a situação foi semelhante: o metrô de Lisboa e do Porto fechou, e os trens pararam de circular. Controladores de tráfego aéreo relataram redução nas operações no aeroporto de Lisboa.
O trânsito também foi fortemente impactado. Em Madri, o apagão provocou grandes engarrafamentos devido à falha dos semáforos, cenário também registrado em cidades portuguesas.
As telecomunicações sofreram interrupções em ambos os países. Chamadas de voz enfrentaram instabilidades, e o serviço de mensagens WhatsApp funcionou com lentidão. Além disso, caixas eletrônicos e sistemas de pagamento ficaram fora do ar.
O torneio de tênis Madrid Open foi interrompido por conta da falta de luz, aumentando ainda mais a lista de atividades impactadas.
Causas e resposta das autoridades
Ainda não há uma explicação definitiva para a origem do apagão, mas a operadora de rede elétrica portuguesa, REN, atribuiu o evento a um raro fenômeno conhecido como "vibração atmosférica induzida". De acordo com a empresa, oscilações anormais nas linhas de alta tensão, causadas por variações extremas de temperatura no interior da Espanha, provocaram falhas de sincronização nos sistemas elétricos.
Cinco horas após o início da crise, às 12h30 de Brasília, a operadora Red Eléctrica da Espanha informou que o fornecimento de energia foi restabelecido em regiões como Catalunha, Aragão, País Basco, Galícia, Astúrias, Navarra, Castela e Leão, Extremadura e Andaluzia. Já a REN, de Portugal, advertiu que a normalização completa da rede pode levar até uma semana. Apesar disso, o primeiro-ministro português, Luis Montenegro, afirmou que a expectativa é de restabelecimento da energia no país dentro das "próximas horas" e negou que o apagão tenha sido causado por um ataque cibernético.
Na Espanha, o primeiro-ministro Pedro Sánchez visitou o centro de controle da Red Eléctrica e disse que o governo está "dedicando todos os recursos" para apurar as causas e minimizar os impactos da interrupção. Um comitê de crise foi criado para coordenar as ações emergenciais.
O Conselho de Segurança Nuclear da Espanha também informou que os sete reatores nucleares do país estão em condições seguras. Quatro deles interromperam automaticamente a operação e foram sustentados por geradores de emergência; os outros três, que já estavam desligados, também tiveram seus sistemas de segurança acionados.
Na França, a operadora RTE reportou uma breve interrupção de energia, mas afirmou que o serviço já foi completamente restaurado. Em meio à crise, o ministro da Energia da Ucrânia, German Galuschenko, ofereceu apoio técnico à Península Ibérica, lembrando a experiência do país na gestão de infraestrutura energética sob ataques.
O incidente reforçou a vulnerabilidade das redes elétricas europeias diante de fenômenos climáticos extremos, e as investigações sobre a origem e extensão do problema continuam.





