Ator de Ourinhos (SP) que usou vendas de balas para ir a Miami tem projeto de pipocas artesanais para financiar filme — Foto: Arquivo pessoal
O ator e cineasta Kevin Richardson Della Torre, de 41 anos, morador de Ourinhos (SP), foi destaque em matéria publicada nesta segunda-feira (2) no portal g1, do Grupo Globo. Conhecido por sua determinação e criatividade, Kevin encontrou uma forma única de financiar seus projetos cinematográficos: a venda de pipocas artesanais por meio da marca que criou, a "Zé da Pipoca".
Empreendedorismo para financiar a arte
A ideia de vender pipocas surgiu em 2019, após tentativas frustradas de obter patrocínios para seus curtas-metragens. "No interior, as pessoas têm a mente fechada, e os empresários acham ousado demais", comenta Kevin, que atualmente divide uma casa com o irmão e o sobrinho em Ourinhos.
Inspirado pela veia empreendedora de sua família, que trabalhava com vendas de roupas, ele decidiu trilhar um caminho próprio para viabilizar seus sonhos. "Queria fazer isso crescer e financiar meu filme com o próprio trabalho. Mas o dinheiro que entra também é usado para pagar as contas básicas, então ainda estou na batalha para juntar o suficiente", explica.
Kevin já planejou três filmes, alguns com potencial para se tornarem trilogias. O orçamento para a realização dos projetos, com uma produtora profissional, gira em torno de R$ 50 mil.
Uma jornada de superação e paixão pela arte
O desejo de atuar nasceu quando Kevin assistiu a uma novela mexicana com o ator Gael García Bernal ainda criança. "Quando vi o Gael na TV, disse para minha mãe: 'Quero trabalhar assim!' E nunca mais tirei isso da cabeça", lembra.
Em 2015, a perda dos pais em um curto intervalo o fez repensar sua vida. "Eu estava perdido, mas sempre soube que queria trabalhar com arte", afirma. Em 2016, um convite de um amigo o levou a Los Angeles, onde teve contato direto com o universo cinematográfico e reafirmou sua paixão pelo cinema.
Kevin foi a Los Angeles após a morte dos pais — Foto: Arquivo pessoal
Após retornar ao Brasil, Kevin começou a vender balas de goma para custear cursos e projetos. A iniciativa foi um sucesso e, em poucos meses, ele conseguiu financiar um curso intensivo de atuação em Miami, nos Estados Unidos.
Kevin vendou bala de goma em Ourinhos para custear ida a Miami — Foto: Arquivo pessoal
O futuro no cinema
Com roteiros e equipes prontos, Kevin está determinado a transformar sua paixão em realidade. Enquanto batalha para arrecadar os recursos necessários, ele continua produzindo e vendendo as pipocas que têm conquistado admiradores pela qualidade e pela história de perseverança que carregam.
"Meu objetivo é produzir esses filmes. Quero provar que, com trabalho e criatividade, é possível realizar nossos sonhos", conclui.
Kevin é um exemplo de que persistência e inovação podem abrir caminhos, mesmo diante de desafios. Suas pipocas artesanais são mais do que um produto: são o combustível de um sonho que promete levar o nome de Ourinhos ao universo cinematográfico.
Empreendedorismo para financiar a arte
A ideia de vender pipocas surgiu em 2019, após tentativas frustradas de obter patrocínios para seus curtas-metragens. "No interior, as pessoas têm a mente fechada, e os empresários acham ousado demais", comenta Kevin, que atualmente divide uma casa com o irmão e o sobrinho em Ourinhos.
Inspirado pela veia empreendedora de sua família, que trabalhava com vendas de roupas, ele decidiu trilhar um caminho próprio para viabilizar seus sonhos. "Queria fazer isso crescer e financiar meu filme com o próprio trabalho. Mas o dinheiro que entra também é usado para pagar as contas básicas, então ainda estou na batalha para juntar o suficiente", explica.
Kevin já planejou três filmes, alguns com potencial para se tornarem trilogias. O orçamento para a realização dos projetos, com uma produtora profissional, gira em torno de R$ 50 mil.
Uma jornada de superação e paixão pela arte
O desejo de atuar nasceu quando Kevin assistiu a uma novela mexicana com o ator Gael García Bernal ainda criança. "Quando vi o Gael na TV, disse para minha mãe: 'Quero trabalhar assim!' E nunca mais tirei isso da cabeça", lembra.
Em 2015, a perda dos pais em um curto intervalo o fez repensar sua vida. "Eu estava perdido, mas sempre soube que queria trabalhar com arte", afirma. Em 2016, um convite de um amigo o levou a Los Angeles, onde teve contato direto com o universo cinematográfico e reafirmou sua paixão pelo cinema.
Kevin foi a Los Angeles após a morte dos pais — Foto: Arquivo pessoal
Após retornar ao Brasil, Kevin começou a vender balas de goma para custear cursos e projetos. A iniciativa foi um sucesso e, em poucos meses, ele conseguiu financiar um curso intensivo de atuação em Miami, nos Estados Unidos.
Kevin vendou bala de goma em Ourinhos para custear ida a Miami — Foto: Arquivo pessoal
O futuro no cinema
Com roteiros e equipes prontos, Kevin está determinado a transformar sua paixão em realidade. Enquanto batalha para arrecadar os recursos necessários, ele continua produzindo e vendendo as pipocas que têm conquistado admiradores pela qualidade e pela história de perseverança que carregam.
"Meu objetivo é produzir esses filmes. Quero provar que, com trabalho e criatividade, é possível realizar nossos sonhos", conclui.
Kevin é um exemplo de que persistência e inovação podem abrir caminhos, mesmo diante de desafios. Suas pipocas artesanais são mais do que um produto: são o combustível de um sonho que promete levar o nome de Ourinhos ao universo cinematográfico.
