Ana Carla Teles atropelou o idoso Sebastião Silvestre de Faria em 2024 - Foto: Reprodução
Uma reportagem exibida nesta sexta-feira (20) pela TV Record trouxe à tona um caso trágico ocorrido em Timburi (SP), em novembro de 2024. O acidente, que resultou na morte do aposentado Sebastião Silvestre de Faria, de 85 anos, envolveu a atual vereadora da cidade, Ana Carla Teles (Podemos), de 27 anos, que na época ainda não exercia o cargo público. Confira o vídeo abaixo.
O idoso foi atropelado por um carro conduzido por Ana Carla, que trafegava de marcha a ré na Rua Mário de Andrade, em frente à casa da vítima. Câmeras de segurança registraram o momento exato do atropelamento, ocorrido às 10h55 do dia 19 de novembro. O veículo percorreu mais de 90 metros de ré em alta velocidade, atingindo o idoso, que ainda tentou se esquivar e quase se chocou com um poste.
Sebastião foi socorrido e levado à Santa Casa de Ourinhos, onde deu entrada com múltiplas fraturas — seis costelas do lado direito, no púbis e no acetábulo — além de intensa dor, mesmo após medicação. Ele faleceu no dia seguinte, às 17h30, por politraumatismo decorrente do atropelamento, segundo o atestado de óbito.
Apesar da gravidade do ocorrido, a vereadora não teve sua carteira de habilitação suspensa nem cassada. A população local relata que Ana Carla continua dirigindo em marcha a ré pelas ruas da cidade, comportamento que já era comum antes do acidente e que gerava preocupação entre os moradores — inclusive da própria vítima, que, segundo familiares, já havia alertado a vereadora sobre o risco dessa conduta.
A matéria nacional destacou a contradição entre os discursos da vereadora nas redes sociais e sua conduta no trânsito. Em vídeos gravados em Dubai, Ana Carla elogia a rigidez das leis de trânsito locais e critica a impunidade no Brasil. No entanto, outras gravações feitas por ela mesma a mostram dirigindo sob chuva enquanto grava vídeos com o celular e tomando café ao volante.
Após o atropelamento, Ana chegou a publicar um vídeo em suas redes sociais confirmando o acidente, dizendo: “Sim, eu bati o carro em um senhor... Eu estava descendo de ré”. A publicação, que gerou grande repercussão negativa, foi posteriormente apagada. A vereadora ainda move um processo contra familiares de Sebastião por calúnia e difamação.
A família da vítima afirma que Ana Carla não prestou socorro imediato. Segundo os filhos de Sebastião, ela teria ido até sua casa guardar o carro e só depois retornado ao local do atropelamento. Eles também questionam a tipificação do caso como “homicídio culposo”, defendendo que a vereadora assumiu o risco ao dirigir em alta velocidade de ré por uma rua estreita e sem visibilidade adequada.
Em nota enviada à TV Record, a defesa de Ana Carla afirma que a velocidade do veículo estava abaixo dos 31 km/h e que o idoso estava consciente após o acidente. A vereadora alega que descia de ré por falta de espaço de manobra na rua e que já havia acionado o Ministério Público para cobrar melhorias no loteamento.
Sebastião, muito conhecido e querido na cidade, era membro da única Congregação Cristã do Brasil em Timburi e atuava como porteiro em todos os cultos. Viúvo, ele deixou 10 filhos e 23 netos. A comoção em torno do caso e a sensação de impunidade aumentaram a pressão por justiça.
A repercussão da matéria reforça o apelo da família por punições mais rigorosas e por um processo justo. O caso segue sendo investigado.
O idoso foi atropelado por um carro conduzido por Ana Carla, que trafegava de marcha a ré na Rua Mário de Andrade, em frente à casa da vítima. Câmeras de segurança registraram o momento exato do atropelamento, ocorrido às 10h55 do dia 19 de novembro. O veículo percorreu mais de 90 metros de ré em alta velocidade, atingindo o idoso, que ainda tentou se esquivar e quase se chocou com um poste.
Sebastião foi socorrido e levado à Santa Casa de Ourinhos, onde deu entrada com múltiplas fraturas — seis costelas do lado direito, no púbis e no acetábulo — além de intensa dor, mesmo após medicação. Ele faleceu no dia seguinte, às 17h30, por politraumatismo decorrente do atropelamento, segundo o atestado de óbito.
Apesar da gravidade do ocorrido, a vereadora não teve sua carteira de habilitação suspensa nem cassada. A população local relata que Ana Carla continua dirigindo em marcha a ré pelas ruas da cidade, comportamento que já era comum antes do acidente e que gerava preocupação entre os moradores — inclusive da própria vítima, que, segundo familiares, já havia alertado a vereadora sobre o risco dessa conduta.
A matéria nacional destacou a contradição entre os discursos da vereadora nas redes sociais e sua conduta no trânsito. Em vídeos gravados em Dubai, Ana Carla elogia a rigidez das leis de trânsito locais e critica a impunidade no Brasil. No entanto, outras gravações feitas por ela mesma a mostram dirigindo sob chuva enquanto grava vídeos com o celular e tomando café ao volante.
Após o atropelamento, Ana chegou a publicar um vídeo em suas redes sociais confirmando o acidente, dizendo: “Sim, eu bati o carro em um senhor... Eu estava descendo de ré”. A publicação, que gerou grande repercussão negativa, foi posteriormente apagada. A vereadora ainda move um processo contra familiares de Sebastião por calúnia e difamação.
A família da vítima afirma que Ana Carla não prestou socorro imediato. Segundo os filhos de Sebastião, ela teria ido até sua casa guardar o carro e só depois retornado ao local do atropelamento. Eles também questionam a tipificação do caso como “homicídio culposo”, defendendo que a vereadora assumiu o risco ao dirigir em alta velocidade de ré por uma rua estreita e sem visibilidade adequada.
Em nota enviada à TV Record, a defesa de Ana Carla afirma que a velocidade do veículo estava abaixo dos 31 km/h e que o idoso estava consciente após o acidente. A vereadora alega que descia de ré por falta de espaço de manobra na rua e que já havia acionado o Ministério Público para cobrar melhorias no loteamento.
Sebastião, muito conhecido e querido na cidade, era membro da única Congregação Cristã do Brasil em Timburi e atuava como porteiro em todos os cultos. Viúvo, ele deixou 10 filhos e 23 netos. A comoção em torno do caso e a sensação de impunidade aumentaram a pressão por justiça.
A repercussão da matéria reforça o apelo da família por punições mais rigorosas e por um processo justo. O caso segue sendo investigado.
