Autor de roubo é preso pelo 13º BAEP em Santa Cruz do Rio Pardo

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A Polícia Militar, por meio da equipe K9 do 13º Batalhão de Ações Especiais de Polícia (BAEP), prendeu neste sábado, 28 de junho, em Santa Cruz do Rio Pardo (SP), um jovem de 19 anos acusado de praticar um roubo violento a residência na noite anterior. A prisão ocorreu por volta do meio-dia, após diligências iniciadas ainda durante a madrugada.

Segundo o boletim de ocorrência, a vítima, Carla C. M. de S. T. de 43 anos, foi surpreendida dentro de casa por um homem que pulou o muro e entrou pela porta que estava aberta. O suspeito, Renan T. A. F. a agrediu fisicamente, tapando sua boca, apertando o pescoço e a jogando ao chão, o que a fez perder a consciência por alguns instantes. Ao recobrá-la, viu o criminoso revirando sua bolsa.

Durante a ação, o autor ameaçou a vítima dizendo que “se não ficasse quieta, levaria uma facada”, embora não estivesse armado. Ele a obrigou a realizar uma transferência via PIX no valor de R$ 400,00, além de roubar R$ 40,00 em espécie. A chave PIX utilizada era um CPF que levou a identificação direta do criminoso, já que a conta estava em seu nome.

Após o crime, a vítima e familiares buscaram o nome do recebedor da transferência nas redes sociais, identificando um perfil com fotos semelhantes ao autor. Com base nessas informações, a Polícia Militar iniciou diligências e localizou o suspeito na casa de sua madrinha, na Rua Getúlio Vargas, no mesmo município. Ao ser abordado, o jovem confessou o crime e foi preso em flagrante.

No momento da prisão, ele portava o cartão da conta bancária para a qual o valor foi transferido. O acusado alegou que cometeu o crime para pagar uma dívida. Ele ainda informou que, após o roubo, foi para a casa de uma amiga e depois seguiu para a casa da madrinha.

A vítima compareceu à delegacia, confirmou os fatos e reconheceu o autor por fotografia. Foram apreendidos o celular e o cartão usados para o recebimento do valor via PIX. A vítima sofreu lesões no pescoço e na boca, devidamente registradas em prontuário médico após atendimento na UPA.

O delegado responsável pelo caso decretou a prisão em flagrante delito, com base nos artigos 302 e 157 do Código Penal, e representou pela prisão preventiva do investigado, considerando a gravidade da infração e o risco à ordem pública.

Também foi solicitada judicialmente a quebra de sigilo dos dados do celular apreendido com o acusado, para aprofundar as investigações e levantar possíveis conexões com outros crimes.

A Polícia Civil segue investigando o caso. O acusado permanece custodiado à disposição da Justiça.