O Conselho Tutelar de Bernardino de Campos (SP) foi acionado na tarde desta quinta-feira, 15, após um adolescente de 13 anos ser agredido com cintadas pelos avós maternos por ter faltado à escola. O caso aconteceu na Rua Egídio Gomes, no bairro Vila Verde, e foi encaminhado para a Central de Polícia Judiciária (CPJ) de Ourinhos.
Segundo o boletim de ocorrência, a conselheira tutelar Cristina Aparecida Massucath foi informada, por telefone, de que vizinhos ouviram gritos de socorro, possivelmente de uma criança, e sons compatíveis com agressões físicas vindos de uma residência. Diante da denúncia, Cristina foi até o local e foi recebida inicialmente por L. C. C., de 66 anos, que, visivelmente nervoso, confirmou que o neto estava na casa e que a esposa havia lhe dado algumas "cintadas".
Pouco depois, a avó do adolescente, C. A. C., de 59 anos, também se apresentou no portão da residência e admitiu ter agredido o neto com um cinto, alegando que o fez porque ele teria faltado à escola.
A conselheira pediu para ver o adolescente e constatou diversos hematomas visíveis nos braços, pernas, cotovelos e costas. Segundo o relato da própria vítima, ele só não ficou com marcas no rosto porque se protegeu com os braços. O garoto também contou que, enquanto a avó desferia os golpes, o avô o segurava para impedir que fugisse.
Diante da gravidade das lesões, a conselheira acionou a Polícia Militar, que compareceu ao local e encaminhou o adolescente para atendimento médico na Santa Casa de Bernardino de Campos. Um laudo médico foi anexado ao boletim de ocorrência, e a vítima também foi encaminhada para exames periciais no Instituto Médico Legal (IML) de Ourinhos.
A conselheira tutelar informou à avó que a correção de crianças deve ser feita com diálogo e educação, ressaltando que, neste caso, houve excesso e o adolescente estava visivelmente machucado.
A mãe do garoto, residente em Santa Cruz do Rio Pardo, foi localizada e se comprometeu a buscar o filho, que ficará sob sua responsabilidade e não retornará, por ora, à residência dos avós em Bernardino de Campos.
A autoridade policial responsável registrou o caso e informou a vítima e a responsável legal sobre o prazo decadencial de seis meses para representação criminal contra os avós. A contagem do prazo tem início a partir do momento em que a vítima toma ciência da autoria dos fatos.
O caso segue em investigação.
Segundo o boletim de ocorrência, a conselheira tutelar Cristina Aparecida Massucath foi informada, por telefone, de que vizinhos ouviram gritos de socorro, possivelmente de uma criança, e sons compatíveis com agressões físicas vindos de uma residência. Diante da denúncia, Cristina foi até o local e foi recebida inicialmente por L. C. C., de 66 anos, que, visivelmente nervoso, confirmou que o neto estava na casa e que a esposa havia lhe dado algumas "cintadas".
Pouco depois, a avó do adolescente, C. A. C., de 59 anos, também se apresentou no portão da residência e admitiu ter agredido o neto com um cinto, alegando que o fez porque ele teria faltado à escola.
A conselheira pediu para ver o adolescente e constatou diversos hematomas visíveis nos braços, pernas, cotovelos e costas. Segundo o relato da própria vítima, ele só não ficou com marcas no rosto porque se protegeu com os braços. O garoto também contou que, enquanto a avó desferia os golpes, o avô o segurava para impedir que fugisse.
Diante da gravidade das lesões, a conselheira acionou a Polícia Militar, que compareceu ao local e encaminhou o adolescente para atendimento médico na Santa Casa de Bernardino de Campos. Um laudo médico foi anexado ao boletim de ocorrência, e a vítima também foi encaminhada para exames periciais no Instituto Médico Legal (IML) de Ourinhos.
A conselheira tutelar informou à avó que a correção de crianças deve ser feita com diálogo e educação, ressaltando que, neste caso, houve excesso e o adolescente estava visivelmente machucado.
A mãe do garoto, residente em Santa Cruz do Rio Pardo, foi localizada e se comprometeu a buscar o filho, que ficará sob sua responsabilidade e não retornará, por ora, à residência dos avós em Bernardino de Campos.
A autoridade policial responsável registrou o caso e informou a vítima e a responsável legal sobre o prazo decadencial de seis meses para representação criminal contra os avós. A contagem do prazo tem início a partir do momento em que a vítima toma ciência da autoria dos fatos.
O caso segue em investigação.





