Bases que abrigam tropas dos EUA são atacadas no Iraque; Irã assume responsabilidade

Base aérea de Al-Asad e outra em Erbil foram atingidas. A Guarda Revolucionária do Irã assumiu a responsabilidade pelos lançamentos e afirmou que eles são parte da operação de vingança pela morte de general do Irã. Não há relato inicial de mortos ou feridos.
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Duas bases no Iraque que abrigam forças americanas e iraquianas foram atingidas por mais de uma dúzia de mísseis nesta terça (7), informou o Pentágono. A base aérea de Ain Al-Asad, no oeste do país, é uma delas, e a outra está em Erbil, na região curda do Iraque. A Guarda Revolucionária do Irã assumiu a responsabilidade pelos lançamentos dos mísseis.

A rede de televisão americana CNN informou que não há relato inicial de feridos ou mortos.

Uma rede estatal de TV iraniana informou que "dezenas de mísseis" foram lançados contra a base de Al-Asad. O Pentágono confirmou os lançamentos.

"Está claro que esses mísseis foram lançados do Irã", declarou o Pentágono. "Estamos trabalhando em avaliar os danos iniciais da batalha".

O presidente americano, Donald Trump, está a par do ataque, segundo a Associated Press. "O presidente foi informado e está monitorando a situação de perto e consultando sua equipe de segurança nacional", disse a Casa Branca em comunicado.

De acordo com a rede de TV iraniana, o ataque é parte da operação de vingança de Teerã, chamada de "Mártir Soleimani", contra a morte do general Qassem Soleimani, morto na semana passada em um ataque aéreo americano no Iraque.

Segundo a rede de televisão árabe "Al Mayadeen", citada pela Reuters, há helicópteros americanos na cena e um estado de "alerta total" foi ativado.

A base aérea de Ain Al-Assad fica no oeste do Iraque, na província de Anbar. Começou a ser usada pelas forças americanas depois da invasão do Iraque pelos EUA em 2003, que derrubou Saddam Hussein. As tropas americanas também ficaram lá durante o combate contra o Estado Islâmico.

Veja mais informações em instantes.

Informações G1