Morreu nesta quinta-feira, 31, aos 74 anos, o técnico Antonio Carlos Vendramini, um dos maiores nomes da história do basquete feminino brasileiro. Ele estava internado e faleceu em decorrência de complicações causadas por um tumor. A informação foi confirmada pelo projeto Campinas, onde atuava como gestor na Liga de Basquete Feminino (LBF).
Com uma trajetória marcada por conquistas, liderança e paixão pelo esporte, Vendramini colecionou títulos expressivos tanto em clubes quanto na seleção brasileira. Em Ourinhos, teve uma das fases mais vitoriosas de sua carreira: comandou a equipe de basquete feminino da cidade por três anos e levou o time a conquistas históricas. Foram três títulos do Campeonato Paulista — dois deles de forma invicta — e dois títulos do Campeonato Brasileiro, um também de maneira invicta. Um desempenho que cravou seu nome na história esportiva do município.
Além das conquistas em Ourinhos, Vendramini foi campeão da Liga de Basquete Feminino (LBF) com o time de Americana, comandou equipes como o Corinthians/Americana e acumulou, ao longo da carreira, 18 títulos estaduais, 13 nacionais, seis Sul-Americanos e um Pan-Americano por clubes. Em nível mundial, levantou duas taças intercontinentais.
Pela seleção brasileira feminina, também deixou seu legado: foi campeão Sul-Americano em 1989 e vice-campeão das Américas, reforçando seu reconhecimento como um dos técnicos mais relevantes da modalidade no país.
Desde 2017, estava ligado ao projeto de Campinas, onde começou como técnico e mais tarde tornou-se gestor. Recentemente, foi homenageado pela equipe em uma vitória sobre o Corinthians, que garantiu o time nas semifinais da LBF.
A relação com o Corinthians remonta à década de 1970, quando ainda atuava como jogador pelo Corinthians de Prudente. Anos depois, brilhou como técnico da equipe feminina do clube, liderando campanhas marcantes.
Em Ourinhos, além das conquistas técnicas, Vendramini deixou também histórias que marcaram a memória afetiva da cidade. Uma delas foi lembrada com carinho pelo ex-secretário de Esportes, Fernando Saraiva, o Nandão, que contou a origem do famoso “bolo da sorte”, uma tradição criada pela esposa de Vendramini, Alba.
“Na véspera dos jogos, a Alba fazia um bolo especial e levava até o ginásio na hora do treino final. Jogadoras, comissão técnica e todos os envolvidos com a equipe comiam um pedaço. Virou uma superstição forte, que todo mundo respeitava. A Alba, supersticiosa, nem assistia aos jogos — esperava o resultado. E o curioso é que funcionava. As vitórias vinham. Ele levou essa tradição com ele, para todos os clubes por onde passou”, contou Nandão.
A Confederação Brasileira de Basquete (CBB) e a Liga de Basquete Feminino (LBF) prestaram homenagens nas redes sociais, destacando o legado de dedicação, competência e amor ao esporte deixado por Vendramini.
A morte de Antonio Carlos Vendramini representa uma perda irreparável para o basquete nacional, mas sua história permanecerá viva nas quadras, nas lembranças e nos corações de quem acompanhou sua trajetória. Em Ourinhos, sua passagem vitoriosa será eternamente lembrada como uma das páginas mais gloriosas do esporte local.
Com uma trajetória marcada por conquistas, liderança e paixão pelo esporte, Vendramini colecionou títulos expressivos tanto em clubes quanto na seleção brasileira. Em Ourinhos, teve uma das fases mais vitoriosas de sua carreira: comandou a equipe de basquete feminino da cidade por três anos e levou o time a conquistas históricas. Foram três títulos do Campeonato Paulista — dois deles de forma invicta — e dois títulos do Campeonato Brasileiro, um também de maneira invicta. Um desempenho que cravou seu nome na história esportiva do município.
Além das conquistas em Ourinhos, Vendramini foi campeão da Liga de Basquete Feminino (LBF) com o time de Americana, comandou equipes como o Corinthians/Americana e acumulou, ao longo da carreira, 18 títulos estaduais, 13 nacionais, seis Sul-Americanos e um Pan-Americano por clubes. Em nível mundial, levantou duas taças intercontinentais.
Pela seleção brasileira feminina, também deixou seu legado: foi campeão Sul-Americano em 1989 e vice-campeão das Américas, reforçando seu reconhecimento como um dos técnicos mais relevantes da modalidade no país.
Desde 2017, estava ligado ao projeto de Campinas, onde começou como técnico e mais tarde tornou-se gestor. Recentemente, foi homenageado pela equipe em uma vitória sobre o Corinthians, que garantiu o time nas semifinais da LBF.
A relação com o Corinthians remonta à década de 1970, quando ainda atuava como jogador pelo Corinthians de Prudente. Anos depois, brilhou como técnico da equipe feminina do clube, liderando campanhas marcantes.
Em Ourinhos, além das conquistas técnicas, Vendramini deixou também histórias que marcaram a memória afetiva da cidade. Uma delas foi lembrada com carinho pelo ex-secretário de Esportes, Fernando Saraiva, o Nandão, que contou a origem do famoso “bolo da sorte”, uma tradição criada pela esposa de Vendramini, Alba.
“Na véspera dos jogos, a Alba fazia um bolo especial e levava até o ginásio na hora do treino final. Jogadoras, comissão técnica e todos os envolvidos com a equipe comiam um pedaço. Virou uma superstição forte, que todo mundo respeitava. A Alba, supersticiosa, nem assistia aos jogos — esperava o resultado. E o curioso é que funcionava. As vitórias vinham. Ele levou essa tradição com ele, para todos os clubes por onde passou”, contou Nandão.
A Confederação Brasileira de Basquete (CBB) e a Liga de Basquete Feminino (LBF) prestaram homenagens nas redes sociais, destacando o legado de dedicação, competência e amor ao esporte deixado por Vendramini.
A morte de Antonio Carlos Vendramini representa uma perda irreparável para o basquete nacional, mas sua história permanecerá viva nas quadras, nas lembranças e nos corações de quem acompanhou sua trajetória. Em Ourinhos, sua passagem vitoriosa será eternamente lembrada como uma das páginas mais gloriosas do esporte local.