A Justiça do Rio de Janeiro decretou a prisão preventiva de Vanusa Moura Ferreira, de 23 anos, acusada de abandonar a filha de 1 ano de idade para ir a um baile funk na madrugada do último domingo, 10, na Zona Oeste da capital fluminense. A criança, identificada como Valentina, foi encontrada morta horas depois. O caso chocou a população e ganhou repercussão nacional após ser divulgado pelo jornal O Globo.
Abandono e morte
De acordo com a investigação, Vanusa saiu de casa por volta das 2h da madrugada e deixou a bebê sob os cuidados do irmão de apenas 5 anos. Vizinhos do bairro Jardim Novo, em Realengo, afirmam ter ouvido o choro contínuo da criança até por volta das 4h, quando o barulho cessou. Vanusa só retornou para casa por volta das 8h30 da manhã, quando encontrou a filha sem respirar.
Desesperada, ela levou Valentina até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Magalhães Bastos. A criança já estava morta e apresentava rigidez cadavérica, indicando que o óbito havia ocorrido horas antes. A equipe médica suspeitou de maus-tratos e acionou a Polícia Militar.
Prisão e depoimentos
Vanusa foi presa em flagrante e levada para a 34ª DP (Bangu). Em depoimento, ela afirmou que essa teria sido a primeira vez que deixou os filhos sozinhos e alegou que geralmente contava com a ajuda de uma irmã, que estava trabalhando naquela noite. Ela é mãe de cinco crianças, mas apenas duas moravam com ela — os outros filhos vivem com parentes no Pará.
O ex-marido de Vanusa, Samuel da Silva Siqueira, de 26 anos, foi avisado por telefone de que a filha havia morrido. Em choque, ele relatou que Vanusa costumava sair à noite e já havia deixado a bebê sob cuidados de pessoas desconhecidas. Ele afirmou que não mantinha a guarda das crianças porque a ex-mulher não respeitava os acordos estabelecidos, o que o prejudicava no trabalho.
Prisão preventiva
Na audiência de custódia realizada nesta semana, o juiz Danilo Nunes Cronemberger Miranda converteu a prisão em flagrante em prisão preventiva, alegando a gravidade dos fatos e risco à ordem pública. O magistrado determinou que Vanusa fosse isolada no presídio feminino para garantir sua integridade, já que ela relatou ter sido ameaçada por outras presas.
— “É repugnante a conduta da custodiada, que ocasionou, infelizmente, a morte da menor Valentina”, escreveu o juiz na decisão.
Casa em condições insalubres
Peritos que estiveram na casa constataram que o ambiente era insalubre: havia sujeira espalhada e o bebê dormia em um berço improvisado sobre um móvel, com lençóis velhos no lugar do colchão. A suspeita inicial da causa da morte é engasgamento com leite da mamadeira, mas o corpo da menina não passou por necropsia naquele momento.
A Polícia Civil segue investigando o caso por abandono de incapaz com resultado morte. O irmão de cinco anos foi levado pela tia e ficará sob os cuidados dela.
Abandono e morte
De acordo com a investigação, Vanusa saiu de casa por volta das 2h da madrugada e deixou a bebê sob os cuidados do irmão de apenas 5 anos. Vizinhos do bairro Jardim Novo, em Realengo, afirmam ter ouvido o choro contínuo da criança até por volta das 4h, quando o barulho cessou. Vanusa só retornou para casa por volta das 8h30 da manhã, quando encontrou a filha sem respirar.
Desesperada, ela levou Valentina até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Magalhães Bastos. A criança já estava morta e apresentava rigidez cadavérica, indicando que o óbito havia ocorrido horas antes. A equipe médica suspeitou de maus-tratos e acionou a Polícia Militar.
Prisão e depoimentos
Vanusa foi presa em flagrante e levada para a 34ª DP (Bangu). Em depoimento, ela afirmou que essa teria sido a primeira vez que deixou os filhos sozinhos e alegou que geralmente contava com a ajuda de uma irmã, que estava trabalhando naquela noite. Ela é mãe de cinco crianças, mas apenas duas moravam com ela — os outros filhos vivem com parentes no Pará.
O ex-marido de Vanusa, Samuel da Silva Siqueira, de 26 anos, foi avisado por telefone de que a filha havia morrido. Em choque, ele relatou que Vanusa costumava sair à noite e já havia deixado a bebê sob cuidados de pessoas desconhecidas. Ele afirmou que não mantinha a guarda das crianças porque a ex-mulher não respeitava os acordos estabelecidos, o que o prejudicava no trabalho.
Prisão preventiva
Na audiência de custódia realizada nesta semana, o juiz Danilo Nunes Cronemberger Miranda converteu a prisão em flagrante em prisão preventiva, alegando a gravidade dos fatos e risco à ordem pública. O magistrado determinou que Vanusa fosse isolada no presídio feminino para garantir sua integridade, já que ela relatou ter sido ameaçada por outras presas.
— “É repugnante a conduta da custodiada, que ocasionou, infelizmente, a morte da menor Valentina”, escreveu o juiz na decisão.
Casa em condições insalubres
Peritos que estiveram na casa constataram que o ambiente era insalubre: havia sujeira espalhada e o bebê dormia em um berço improvisado sobre um móvel, com lençóis velhos no lugar do colchão. A suspeita inicial da causa da morte é engasgamento com leite da mamadeira, mas o corpo da menina não passou por necropsia naquele momento.
A Polícia Civil segue investigando o caso por abandono de incapaz com resultado morte. O irmão de cinco anos foi levado pela tia e ficará sob os cuidados dela.





