O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a negar, nesta quinta-feira (28), as acusações de envolvimento em um suposto plano para dar um golpe de Estado e impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em entrevista à Revista Oeste, Bolsonaro classificou o relatório da Polícia Federal (PF), que o inclui entre 37 suspeitos, como uma “peça de ficção” e clamou por anistia, comparando a situação à Lei de Anistia de 1979, promulgada durante a ditadura militar.
“Para pacificar o Brasil, alguém tem que ceder. Quem tem que ceder? O senhor Alexandre de Moraes. [...] Em 1979, foi anistiada gente que matou, que soltou bomba, que sequestrou, que roubou. Agora, se tivesse uma palavra do Lula ou do Alexandre de Moraes sobre anistia, estava tudo resolvido. Não querem pacificar? Pacifica”, declarou.
Bolsonaro defendeu que uma anistia ajudaria a pacificar o país e disse apelar ao Supremo Tribunal Federal (STF) para reconsiderar o tratamento aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro.
Críticas ao relatório da PF
Sobre as acusações de que teria articulado um golpe de Estado, Bolsonaro reafirmou que as conversas com os comandantes das Forças Armadas ao final de seu mandato se deram dentro dos limites constitucionais. Ele mencionou que, após o TSE aplicar uma multa de R$ 22 milhões ao PL por questionar as urnas eletrônicas, buscou alternativas legais para evitar punições maiores, mas descartou qualquer ação fora da “quatro linhas da Constituição”.
“Conversei com os comandantes, sim. Discutimos hipóteses, como o artigo 142, estado de defesa e estado de sítio, mas tudo dentro da Constituição”, afirmou.
Comparação com regimes autoritários
Bolsonaro comparou sua situação à de perseguidos políticos na Venezuela, Nicarágua e Bolívia, alegando que seus opositores desejam eliminá-lo politicamente. “Querem me tirar de combate. Alguns acham que não é nem tornar inelegível ou condenação. Querem é executar. Vou acabar sendo um problema para eles mesmo trancafiado”, acusou.
O ex-presidente elogiou declarações do ex-presidente Michel Temer (MDB), que relativizou as acusações contra Bolsonaro, afirmando que “ninguém dá golpe com meia dúzia de oficiais e um general da reserva”.
A defesa do ex-presidente segue alegando perseguição política e reforçando a necessidade de anistia para os envolvidos nos atos investigados.
“Para pacificar o Brasil, alguém tem que ceder. Quem tem que ceder? O senhor Alexandre de Moraes. [...] Em 1979, foi anistiada gente que matou, que soltou bomba, que sequestrou, que roubou. Agora, se tivesse uma palavra do Lula ou do Alexandre de Moraes sobre anistia, estava tudo resolvido. Não querem pacificar? Pacifica”, declarou.
Bolsonaro defendeu que uma anistia ajudaria a pacificar o país e disse apelar ao Supremo Tribunal Federal (STF) para reconsiderar o tratamento aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro.
Críticas ao relatório da PF
Sobre as acusações de que teria articulado um golpe de Estado, Bolsonaro reafirmou que as conversas com os comandantes das Forças Armadas ao final de seu mandato se deram dentro dos limites constitucionais. Ele mencionou que, após o TSE aplicar uma multa de R$ 22 milhões ao PL por questionar as urnas eletrônicas, buscou alternativas legais para evitar punições maiores, mas descartou qualquer ação fora da “quatro linhas da Constituição”.
“Conversei com os comandantes, sim. Discutimos hipóteses, como o artigo 142, estado de defesa e estado de sítio, mas tudo dentro da Constituição”, afirmou.
Comparação com regimes autoritários
Bolsonaro comparou sua situação à de perseguidos políticos na Venezuela, Nicarágua e Bolívia, alegando que seus opositores desejam eliminá-lo politicamente. “Querem me tirar de combate. Alguns acham que não é nem tornar inelegível ou condenação. Querem é executar. Vou acabar sendo um problema para eles mesmo trancafiado”, acusou.
O ex-presidente elogiou declarações do ex-presidente Michel Temer (MDB), que relativizou as acusações contra Bolsonaro, afirmando que “ninguém dá golpe com meia dúzia de oficiais e um general da reserva”.
A defesa do ex-presidente segue alegando perseguição política e reforçando a necessidade de anistia para os envolvidos nos atos investigados.