O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) recebeu alta médica neste domingo, 5, do Hospital DF Star, em Brasília, onde estava internado desde o dia 12 de abril. Ele se recupera de uma delicada cirurgia abdominal, a sexta desde a facada sofrida em 2018, que desta vez durou 12 horas. A intervenção foi necessária após Bolsonaro passar mal durante uma viagem ao Rio Grande do Norte e ser transferido de Natal para a capital federal.
Na saída do hospital, o ex-presidente foi recepcionado por mais de 20 apoiadores, que o aguardavam com bandeiras e celulares em punho para registrar o momento. Mesmo debilitado, Bolsonaro falou brevemente à imprensa, fez novas críticas ao Supremo Tribunal Federal (STF) e convocou seus seguidores para um protesto em Brasília, marcado para a próxima quarta-feira (7), em defesa da anistia aos condenados pelos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023.
“Depois de três semanas, alta prevista para hoje, domingo, às 10h. Obrigado meu Deus por mais esse milagre (12 horas de cirurgia)”, escreveu Bolsonaro em suas redes sociais. Ele agradeceu à equipe médica liderada pelo cirurgião Cláudio Birolini e declarou: “Volto para casa renovado”.
Apesar da alta, os médicos recomendaram um período de resguardo entre três e quatro semanas, com visitas limitadas e restrição total a aglomerações. “Passamos as instruções para o presidente para que ele não participe presencialmente do ato. Isso não seria recomendado neste momento”, afirmou Birolini, ressaltando que, embora a recuperação tenha sido acima do esperado, o risco de complicações ainda existe.
Ainda assim, Bolsonaro indicou que pretende acompanhar a chamada “Marcha Pacífica da Anistia Humanitária”. “Tentarei estar presente se a situação de saúde do momento permitir”, escreveu nas redes sociais.
Durante a internação, o ex-presidente chegou a ser intimado por uma agente do STF na própria UTI, no processo em que é investigado por suposta participação em uma trama golpista para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Bolsonaro reagiu gravando um vídeo com críticas à abordagem: “A senhora tem ciência que está dentro de uma sala de UTI, no hospital?”, questionou à oficial de Justiça.
Neste domingo, ao deixar o hospital, Bolsonaro voltou a atacar o ministro Alexandre de Moraes e o governo federal. Questionou a manutenção da prisão de pessoas envolvidas nos ataques de 8 de janeiro, citando o caso de uma mulher condenada a 14 anos de prisão, mãe de duas crianças. Também criticou a liberação tardia de provas no processo que o investiga. “Fizemos uma defesa sem tudo?”, indagou.
No sábado à noite, o ex-presidente postou em seu perfil no X (antigo Twitter) uma imagem do próprio abdômen aberto, feita durante a cirurgia. A plataforma aplicou um aviso de conteúdo sensível devido à natureza gráfica da imagem. Segundo boletim médico mais recente, Bolsonaro apresentava estado clínico estável, sem dor, febre ou alterações na pressão arterial. Ele deixou a UTI na última quarta-feira (30), após mostrar boa evolução clínica.
Com histórico de complicações na região abdominal desde o atentado de 2018, Bolsonaro passou por uma cirurgia considerada a mais difícil até agora, segundo os médicos. O procedimento envolveu a retirada de aderências intestinais e reconstrução da parede abdominal.
Apesar das recomendações médicas, o ex-presidente segue engajado nas redes sociais e mobilizado politicamente. Seu retorno à rotina plena, porém, ainda dependerá da evolução do quadro nas próximas semanas.
Na saída do hospital, o ex-presidente foi recepcionado por mais de 20 apoiadores, que o aguardavam com bandeiras e celulares em punho para registrar o momento. Mesmo debilitado, Bolsonaro falou brevemente à imprensa, fez novas críticas ao Supremo Tribunal Federal (STF) e convocou seus seguidores para um protesto em Brasília, marcado para a próxima quarta-feira (7), em defesa da anistia aos condenados pelos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023.
“Depois de três semanas, alta prevista para hoje, domingo, às 10h. Obrigado meu Deus por mais esse milagre (12 horas de cirurgia)”, escreveu Bolsonaro em suas redes sociais. Ele agradeceu à equipe médica liderada pelo cirurgião Cláudio Birolini e declarou: “Volto para casa renovado”.
Apesar da alta, os médicos recomendaram um período de resguardo entre três e quatro semanas, com visitas limitadas e restrição total a aglomerações. “Passamos as instruções para o presidente para que ele não participe presencialmente do ato. Isso não seria recomendado neste momento”, afirmou Birolini, ressaltando que, embora a recuperação tenha sido acima do esperado, o risco de complicações ainda existe.
Ainda assim, Bolsonaro indicou que pretende acompanhar a chamada “Marcha Pacífica da Anistia Humanitária”. “Tentarei estar presente se a situação de saúde do momento permitir”, escreveu nas redes sociais.
Durante a internação, o ex-presidente chegou a ser intimado por uma agente do STF na própria UTI, no processo em que é investigado por suposta participação em uma trama golpista para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Bolsonaro reagiu gravando um vídeo com críticas à abordagem: “A senhora tem ciência que está dentro de uma sala de UTI, no hospital?”, questionou à oficial de Justiça.
Neste domingo, ao deixar o hospital, Bolsonaro voltou a atacar o ministro Alexandre de Moraes e o governo federal. Questionou a manutenção da prisão de pessoas envolvidas nos ataques de 8 de janeiro, citando o caso de uma mulher condenada a 14 anos de prisão, mãe de duas crianças. Também criticou a liberação tardia de provas no processo que o investiga. “Fizemos uma defesa sem tudo?”, indagou.
No sábado à noite, o ex-presidente postou em seu perfil no X (antigo Twitter) uma imagem do próprio abdômen aberto, feita durante a cirurgia. A plataforma aplicou um aviso de conteúdo sensível devido à natureza gráfica da imagem. Segundo boletim médico mais recente, Bolsonaro apresentava estado clínico estável, sem dor, febre ou alterações na pressão arterial. Ele deixou a UTI na última quarta-feira (30), após mostrar boa evolução clínica.
Com histórico de complicações na região abdominal desde o atentado de 2018, Bolsonaro passou por uma cirurgia considerada a mais difícil até agora, segundo os médicos. O procedimento envolveu a retirada de aderências intestinais e reconstrução da parede abdominal.
Apesar das recomendações médicas, o ex-presidente segue engajado nas redes sociais e mobilizado politicamente. Seu retorno à rotina plena, porém, ainda dependerá da evolução do quadro nas próximas semanas.





