Em seu primeiro pronunciamento desde que se tornou réu no Supremo Tribunal Federal (STF), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) negou envolvimento em uma tentativa de golpe de Estado e afirmou que a Corte parece ter “algo pessoal” contra ele. A declaração foi feita em um discurso de 54 minutos, no qual Bolsonaro apresentou uma série de situações para sustentar sua inocência e rebater as acusações.
Posicionamento após as eleições de 2022
Bolsonaro recordou um pronunciamento feito em 2 de novembro de 2022, três dias após o fim das eleições presidenciais, no qual declarou ser contra manifestações violentas e invasões de patrimônio. “As manifestações pacíficas sempre serão bem-vindas. Mas os nossos métodos não podem ser os da esquerda, que sempre prejudicaram a população”, afirmou o ex-presidente.
Pedido para desobstrução de rodovias
O ex-presidente também citou um vídeo gravado após o resultado das eleições, no qual pedia que caminhoneiros contrários à vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) desmobilizassem os bloqueios de estradas pelo país. “Eu não tinha intenção nenhuma de parar o Brasil, criar o caos”, garantiu Bolsonaro.
Reunião com ministro da Defesa
Bolsonaro ainda mencionou um encontro com José Múcio, atual ministro da Defesa, durante a transição de governo. Segundo ele, Múcio teve “mais acesso” aos comandantes das Forças Armadas e foi “atendido em tudo”. O próprio ministro confirmou essa informação em fevereiro deste ano.
Discurso de 30 de dezembro de 2022
O ex-presidente citou uma live realizada em 30 de dezembro de 2022, data em que viajou para os Estados Unidos. No vídeo, afirmou ter agido “dentro das quatro linhas” da Constituição e defendeu a inteligência nas ações de seus apoiadores. “Não tem tudo ou nada. Vamos mostrar que somos diferentes dos outros. Nós respeitamos as normas, as leis, a Constituição”, disse.
Ausência de convocação dos Conselhos da República e da Defesa
Para Bolsonaro, um golpe de Estado não ocorre por meio de leis ou normas, mas sim por meio de conspiração com autoridades e instituições. Ele afirmou não ter convocado os Conselhos da República e da Defesa, que seriam essenciais para a implantação de qualquer golpe. “Nem atos preparatórios houve para isso”, reforçou.
Críticas ao sistema eleitoral
Bolsonaro voltou a questionar a transparência das eleições e criticou as urnas eletrônicas, afirmando que “não é obrigado a confiar em um programador”. Defendeu ainda o voto impresso, citando a Venezuela como exemplo de país onde fraudes teriam sido descobertas por meio desse sistema. Entretanto, as urnas eletrônicas no Brasil são auditadas, e nunca foram encontradas evidências de fraude eleitoral.
Ausência no Brasil em 8 de janeiro
Sobre os atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023, Bolsonaro ressaltou que não estava no Brasil na data, pois havia viajado para os Estados Unidos em 30 de dezembro. “Não queria passar a faixa para um cara com o passado como o Lula tem. Não há crime nenhum em não passar a faixa”, declarou. Ele também considerou as penas dos condenados pelos ataques como “absurdas” e criticou as ações da Justiça. “Querem botar 30 anos em mim. Se estivesse aqui, estaria preso”, afirmou.
O julgamento de Bolsonaro no STF segue em andamento, e o ex-presidente continua a alegar perseguição política por parte da Corte.
Posicionamento após as eleições de 2022
Bolsonaro recordou um pronunciamento feito em 2 de novembro de 2022, três dias após o fim das eleições presidenciais, no qual declarou ser contra manifestações violentas e invasões de patrimônio. “As manifestações pacíficas sempre serão bem-vindas. Mas os nossos métodos não podem ser os da esquerda, que sempre prejudicaram a população”, afirmou o ex-presidente.
Pedido para desobstrução de rodovias
O ex-presidente também citou um vídeo gravado após o resultado das eleições, no qual pedia que caminhoneiros contrários à vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) desmobilizassem os bloqueios de estradas pelo país. “Eu não tinha intenção nenhuma de parar o Brasil, criar o caos”, garantiu Bolsonaro.
Reunião com ministro da Defesa
Bolsonaro ainda mencionou um encontro com José Múcio, atual ministro da Defesa, durante a transição de governo. Segundo ele, Múcio teve “mais acesso” aos comandantes das Forças Armadas e foi “atendido em tudo”. O próprio ministro confirmou essa informação em fevereiro deste ano.
Discurso de 30 de dezembro de 2022
O ex-presidente citou uma live realizada em 30 de dezembro de 2022, data em que viajou para os Estados Unidos. No vídeo, afirmou ter agido “dentro das quatro linhas” da Constituição e defendeu a inteligência nas ações de seus apoiadores. “Não tem tudo ou nada. Vamos mostrar que somos diferentes dos outros. Nós respeitamos as normas, as leis, a Constituição”, disse.
Ausência de convocação dos Conselhos da República e da Defesa
Para Bolsonaro, um golpe de Estado não ocorre por meio de leis ou normas, mas sim por meio de conspiração com autoridades e instituições. Ele afirmou não ter convocado os Conselhos da República e da Defesa, que seriam essenciais para a implantação de qualquer golpe. “Nem atos preparatórios houve para isso”, reforçou.
Críticas ao sistema eleitoral
Bolsonaro voltou a questionar a transparência das eleições e criticou as urnas eletrônicas, afirmando que “não é obrigado a confiar em um programador”. Defendeu ainda o voto impresso, citando a Venezuela como exemplo de país onde fraudes teriam sido descobertas por meio desse sistema. Entretanto, as urnas eletrônicas no Brasil são auditadas, e nunca foram encontradas evidências de fraude eleitoral.
Ausência no Brasil em 8 de janeiro
Sobre os atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023, Bolsonaro ressaltou que não estava no Brasil na data, pois havia viajado para os Estados Unidos em 30 de dezembro. “Não queria passar a faixa para um cara com o passado como o Lula tem. Não há crime nenhum em não passar a faixa”, declarou. Ele também considerou as penas dos condenados pelos ataques como “absurdas” e criticou as ações da Justiça. “Querem botar 30 anos em mim. Se estivesse aqui, estaria preso”, afirmou.
O julgamento de Bolsonaro no STF segue em andamento, e o ex-presidente continua a alegar perseguição política por parte da Corte.





