A Bombril informou nesta segunda-feira, 10, que entrou com um pedido de recuperação judicial, registrado sob o nº 1000363-92.2025.8.26.0260, na 1ª Vara Regional Empresarial e de Conflitos Relacionados à Arbitragem. A decisão foi tomada em conjunto com outras empresas do Grupo Bombril, em razão dos riscos elevados provenientes de contingências tributárias acumuladas nos últimos anos.
A principal razão para o pedido de recuperação judicial está relacionada a autuações da Receita Federal, que apontam a suposta falta de recolhimento de tributos sobre operações de aquisição de títulos de dívida estrangeiros (T-Bills), realizadas entre 1998 e 2001, período em que a Bombril estava sob controle do grupo italiano Cragnotti & Partners.
O montante discutido nos processos judiciais é estimado em aproximadamente R$ 2,3 bilhões, impactando diretamente as finanças da companhia. Diante de uma decisão judicial recente desfavorável, a administração da Bombril avaliou que o risco de perda nos processos é considerável e ameaça a saúde financeira da empresa.
Segundo comunicado oficial, o processo de recuperação judicial tem como objetivo permitir que a Bombril reestruture sua dívida, principalmente com fornecedores e financiadores, além de proteger seu caixa para manter a normalidade operacional de suas atividades. A empresa busca minimizar o impacto sobre os direitos dos credores, fornecedores, colaboradores e acionistas, garantindo um processo célere para assegurar a continuidade das operações.
Além disso, a Bombril visa um novo ciclo de crescimento e a possibilidade de novos investimentos. "A companhia, que tem obtido resultados positivos nos últimos trimestres, aposta na recuperação judicial para manter sua capacidade operacional enquanto negocia as dívidas pendentes. Em paralelo, também buscará resolver a parte do endividamento não contemplada pelo processo, como o passivo fiscal", destacou o comunicado.
A empresa informou que uma Assembleia Geral Extraordinária será convocada para deliberar sobre o assunto, conforme estabelece a legislação vigente.

A principal razão para o pedido de recuperação judicial está relacionada a autuações da Receita Federal, que apontam a suposta falta de recolhimento de tributos sobre operações de aquisição de títulos de dívida estrangeiros (T-Bills), realizadas entre 1998 e 2001, período em que a Bombril estava sob controle do grupo italiano Cragnotti & Partners.
O montante discutido nos processos judiciais é estimado em aproximadamente R$ 2,3 bilhões, impactando diretamente as finanças da companhia. Diante de uma decisão judicial recente desfavorável, a administração da Bombril avaliou que o risco de perda nos processos é considerável e ameaça a saúde financeira da empresa.
Segundo comunicado oficial, o processo de recuperação judicial tem como objetivo permitir que a Bombril reestruture sua dívida, principalmente com fornecedores e financiadores, além de proteger seu caixa para manter a normalidade operacional de suas atividades. A empresa busca minimizar o impacto sobre os direitos dos credores, fornecedores, colaboradores e acionistas, garantindo um processo célere para assegurar a continuidade das operações.
Além disso, a Bombril visa um novo ciclo de crescimento e a possibilidade de novos investimentos. "A companhia, que tem obtido resultados positivos nos últimos trimestres, aposta na recuperação judicial para manter sua capacidade operacional enquanto negocia as dívidas pendentes. Em paralelo, também buscará resolver a parte do endividamento não contemplada pelo processo, como o passivo fiscal", destacou o comunicado.
A empresa informou que uma Assembleia Geral Extraordinária será convocada para deliberar sobre o assunto, conforme estabelece a legislação vigente.
