Segundo o governo, Serviço Veterinário brasileiro está sendo treinado e equipado para o enfrentamento da gripe aviária desde os anos 2000 Foto: Divulgação/Ministério da Agricultura
O Ministério da Agricultura confirmou nesta sexta-feira (16) o primeiro caso de gripe aviária (influenza aviária de alta patogenicidade – IAAP) em uma granja comercial no Brasil. O foco foi detectado em um matrizeiro de produção de ovos férteis, localizado no município de Montenegro, na região metropolitana de Porto Alegre (RS). A confirmação ocorreu na quinta-feira (15).
Diante da ocorrência, o ministério declarou estado de emergência zoossanitária no município por 60 dias, válido para um raio de 10 km ao redor da propriedade afetada. O caso marca a primeira vez que o vírus atinge o sistema comercial de avicultura no país — até então, desde 2023, o Brasil havia registrado somente infecções em aves silvestres ou de criação doméstica (subsistência).
A pasta reforçou, em nota oficial, que a doença não é transmitida por meio do consumo de carne de frango ou ovos, e que o risco de infecção humana é considerado baixo, geralmente restrito a profissionais com contato direto com aves infectadas.
As ações de contenção e erradicação do foco previstas no Plano Nacional de Contingência já foram iniciadas, com apoio de órgãos estaduais e federais. Segundo o ministério, o Serviço Veterinário brasileiro já vinha sendo preparado desde os anos 2000 para enfrentar eventuais surtos de IAAP, com investimentos em monitoramento, vigilância e capacitação técnica.
O ministério também comunicará o caso à Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), ao Ministério da Saúde, ao Meio Ambiente e aos parceiros comerciais internacionais, como medida de transparência e cooperação internacional.
Em nota conjunta, a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) e a Associação Gaúcha de Avicultura (ASGAV) destacaram que o foco é pontual e que todas as medidas de contingência já foram adotadas, sob rigoroso monitoramento. As entidades reafirmaram que não há risco ao consumidor e elogiaram a transparência dos órgãos oficiais na condução da crise.
Até o momento, o Brasil soma 166 focos confirmados de gripe aviária, sendo 163 em aves silvestres e três em criações de subsistência, além de três casos ainda em investigação. O país segue em estado de emergência zoossanitária nacional, decretado em abril por 180 dias.
Diante da ocorrência, o ministério declarou estado de emergência zoossanitária no município por 60 dias, válido para um raio de 10 km ao redor da propriedade afetada. O caso marca a primeira vez que o vírus atinge o sistema comercial de avicultura no país — até então, desde 2023, o Brasil havia registrado somente infecções em aves silvestres ou de criação doméstica (subsistência).
A pasta reforçou, em nota oficial, que a doença não é transmitida por meio do consumo de carne de frango ou ovos, e que o risco de infecção humana é considerado baixo, geralmente restrito a profissionais com contato direto com aves infectadas.
As ações de contenção e erradicação do foco previstas no Plano Nacional de Contingência já foram iniciadas, com apoio de órgãos estaduais e federais. Segundo o ministério, o Serviço Veterinário brasileiro já vinha sendo preparado desde os anos 2000 para enfrentar eventuais surtos de IAAP, com investimentos em monitoramento, vigilância e capacitação técnica.
O ministério também comunicará o caso à Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), ao Ministério da Saúde, ao Meio Ambiente e aos parceiros comerciais internacionais, como medida de transparência e cooperação internacional.
Em nota conjunta, a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) e a Associação Gaúcha de Avicultura (ASGAV) destacaram que o foco é pontual e que todas as medidas de contingência já foram adotadas, sob rigoroso monitoramento. As entidades reafirmaram que não há risco ao consumidor e elogiaram a transparência dos órgãos oficiais na condução da crise.
Até o momento, o Brasil soma 166 focos confirmados de gripe aviária, sendo 163 em aves silvestres e três em criações de subsistência, além de três casos ainda em investigação. O país segue em estado de emergência zoossanitária nacional, decretado em abril por 180 dias.
