O Brasil está registrando um aumento significativo de casos de pneumonia, especialmente da forma atípica ou "silenciosa", caracterizada por sintomas mais brandos, como tosse seca, febre baixa e pouca prostração. Este fenômeno tem sido observado em diversos hospitais do país, com relatos de crescimento expressivo de infecções causadas pela bactéria Mycoplasma pneumoniae, particularmente entre crianças e adolescentes.
No Sabará Hospital Infantil, em São Paulo, foi registrado um aumento nos casos de pneumonia, com destaque para a alta nos casos de Mycoplasma pneumoniae. O Hospital Pequeno Príncipe, em Curitiba, contabilizou 537 atendimentos na emergência para casos de pneumonia atípica até o momento, um aumento de 116% em relação ao ano passado.
O Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre, relatou 349 internações por pneumonia entre janeiro e junho, um aumento significativo em comparação com as 245 registradas no mesmo período de 2023. O Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, atendeu 244 pacientes com pneumonia causada por Mycoplasma este ano, contra apenas 4 no ano passado.
No Rio de Janeiro, a Secretaria Municipal de Saúde observou um aumento de 69% nos atendimentos de urgência e emergência por pneumonia, com a maioria dos casos ocorrendo entre crianças menores de 10 anos. Em São Paulo, o Hospital Municipal Infantil Menino Jesus registrou 675 atendimentos por pneumonia, um aumento de 36,3% em relação ao mesmo período de 2023.
Especialistas apontam que o aumento dos casos pode estar relacionado a fatores como a circulação de múltiplos vírus, o clima seco e anormal, e processos imunoalérgicos como rinite e sinusite. Além disso, a Mycoplasma pneumoniae pode ter encontrado uma população suscetível após o relaxamento das medidas restritivas da pandemia de Covid-19.
O infectologista David Uip destaca que, além de fatores climáticos e imunológicos, surtos de Mycoplasma pneumoniae tendem a ocorrer a cada três a sete anos, o que pode explicar o aumento recente de casos. O médico Alexandre Zavascki, do Hospital Moinhos de Vento, ressalta que essa tendência foi observada em outros países pós-Covid, e que a doença, embora atípica, apresenta sintomas como tosse seca e leve febre, sendo geralmente menos grave que a pneumonia clássica por pneumococo.
A Mycoplasma pneumoniae é transmitida por gotículas respiratórias e pode ser confundida com outras infecções respiratórias. O tratamento varia de sintomático em casos leves a antibióticos em casos mais graves, com os macrolídeos, como a azitromicina, sendo os mais utilizados.
No Sabará Hospital Infantil, em São Paulo, foi registrado um aumento nos casos de pneumonia, com destaque para a alta nos casos de Mycoplasma pneumoniae. O Hospital Pequeno Príncipe, em Curitiba, contabilizou 537 atendimentos na emergência para casos de pneumonia atípica até o momento, um aumento de 116% em relação ao ano passado.
O Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre, relatou 349 internações por pneumonia entre janeiro e junho, um aumento significativo em comparação com as 245 registradas no mesmo período de 2023. O Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, atendeu 244 pacientes com pneumonia causada por Mycoplasma este ano, contra apenas 4 no ano passado.
No Rio de Janeiro, a Secretaria Municipal de Saúde observou um aumento de 69% nos atendimentos de urgência e emergência por pneumonia, com a maioria dos casos ocorrendo entre crianças menores de 10 anos. Em São Paulo, o Hospital Municipal Infantil Menino Jesus registrou 675 atendimentos por pneumonia, um aumento de 36,3% em relação ao mesmo período de 2023.
Especialistas apontam que o aumento dos casos pode estar relacionado a fatores como a circulação de múltiplos vírus, o clima seco e anormal, e processos imunoalérgicos como rinite e sinusite. Além disso, a Mycoplasma pneumoniae pode ter encontrado uma população suscetível após o relaxamento das medidas restritivas da pandemia de Covid-19.
O infectologista David Uip destaca que, além de fatores climáticos e imunológicos, surtos de Mycoplasma pneumoniae tendem a ocorrer a cada três a sete anos, o que pode explicar o aumento recente de casos. O médico Alexandre Zavascki, do Hospital Moinhos de Vento, ressalta que essa tendência foi observada em outros países pós-Covid, e que a doença, embora atípica, apresenta sintomas como tosse seca e leve febre, sendo geralmente menos grave que a pneumonia clássica por pneumococo.
A Mycoplasma pneumoniae é transmitida por gotículas respiratórias e pode ser confundida com outras infecções respiratórias. O tratamento varia de sintomático em casos leves a antibióticos em casos mais graves, com os macrolídeos, como a azitromicina, sendo os mais utilizados.





