O empresário João Henrique Pinheiro, que ficou conhecido por ser o candidato com o maior patrimônio declarado nas eleições municipais de 2024, está preso em Madri, na Espanha, desde 27 de maio. Ele foi detido após ter seu nome incluído na lista vermelha da Interpol a pedido da Bolívia, onde responde a um processo por estelionato relacionado a um contrato firmado em 2019 para implantação de uma refinaria de açúcar.
Pinheiro, que disputou a prefeitura de Marília pelo PRTB, chamou atenção no ano passado ao declarar mais de R$ 2,8 bilhões em bens, incluindo patrimônio da empresa Sugar Brazil, contas bancárias e veículos de luxo. Durante a campanha, chegou a participar de carreatas com carros esportivos como uma Ferrari, o que consolidou sua imagem como o “candidato mais rico do Brasil”.
A defesa do empresário afirma que o processo na Bolívia se trata de um desacerto comercial, arquivado pelo Ministério Público boliviano em 2022 e reaberto no ano seguinte sem nova intimação a Pinheiro. O advogado Luiz Eduardo Gaio Júnior destacou que a Bolívia não cumpriu o prazo de 45 dias para enviar à Espanha a documentação necessária ao processo de extradição, previsto em tratado entre os dois países.
Mesmo assim, João permanece detido. Em 26 de agosto, o Supremo Tribunal Federal (STF) negou um pedido de habeas corpus, alegando não ter competência para julgar o caso, já que a prisão foi determinada por uma autoridade judicial espanhola. Um novo recurso foi protocolado pela defesa nesta segunda-feira (1º) e deve ser analisado em 12 de setembro.

João Pinheiro foi anunciado como candidato do PRTB à prefeitura de Marília — Foto: Paulo Fernando Ferreira da Silva/ Divulgação
“Até o momento, a Bolívia não enviou mais documentos. O habeas corpus visa que o STF solicite informações à Espanha sobre o excesso de prazo, que causa constrangimento ilegal a um brasileiro nato”, disse o advogado.
O Ministério das Relações Exteriores informou que não acompanha diretamente o caso e orientou que informações sejam solicitadas às autoridades espanholas, que ainda não responderam.
Enquanto a defesa busca reverter a prisão, a trajetória política e empresarial de João Henrique Pinheiro segue cercada de polêmicas. Em 2024, sua empresa Sugar Brazil chegou a ter falência decretada por dívida de R$ 260 mil, mas o processo foi encerrado após acordo judicial.
Agora, o candidato mais rico das eleições de 2024 enfrenta um dos momentos mais delicados de sua vida pública, com futuro incerto diante do processo de extradição solicitado pela Bolívia.
Pinheiro, que disputou a prefeitura de Marília pelo PRTB, chamou atenção no ano passado ao declarar mais de R$ 2,8 bilhões em bens, incluindo patrimônio da empresa Sugar Brazil, contas bancárias e veículos de luxo. Durante a campanha, chegou a participar de carreatas com carros esportivos como uma Ferrari, o que consolidou sua imagem como o “candidato mais rico do Brasil”.
A defesa do empresário afirma que o processo na Bolívia se trata de um desacerto comercial, arquivado pelo Ministério Público boliviano em 2022 e reaberto no ano seguinte sem nova intimação a Pinheiro. O advogado Luiz Eduardo Gaio Júnior destacou que a Bolívia não cumpriu o prazo de 45 dias para enviar à Espanha a documentação necessária ao processo de extradição, previsto em tratado entre os dois países.
Mesmo assim, João permanece detido. Em 26 de agosto, o Supremo Tribunal Federal (STF) negou um pedido de habeas corpus, alegando não ter competência para julgar o caso, já que a prisão foi determinada por uma autoridade judicial espanhola. Um novo recurso foi protocolado pela defesa nesta segunda-feira (1º) e deve ser analisado em 12 de setembro.

João Pinheiro foi anunciado como candidato do PRTB à prefeitura de Marília — Foto: Paulo Fernando Ferreira da Silva/ Divulgação
“Até o momento, a Bolívia não enviou mais documentos. O habeas corpus visa que o STF solicite informações à Espanha sobre o excesso de prazo, que causa constrangimento ilegal a um brasileiro nato”, disse o advogado.
O Ministério das Relações Exteriores informou que não acompanha diretamente o caso e orientou que informações sejam solicitadas às autoridades espanholas, que ainda não responderam.
Enquanto a defesa busca reverter a prisão, a trajetória política e empresarial de João Henrique Pinheiro segue cercada de polêmicas. Em 2024, sua empresa Sugar Brazil chegou a ter falência decretada por dívida de R$ 260 mil, mas o processo foi encerrado após acordo judicial.
Agora, o candidato mais rico das eleições de 2024 enfrenta um dos momentos mais delicados de sua vida pública, com futuro incerto diante do processo de extradição solicitado pela Bolívia.





