Foto: Reprodução
Há cerca de 50 anos atrás, quando eu subia com minha caixa de engraxar, pela José Felipe do Amaral, na esquina com a Rua Pará eu ficava admirando a casa da esquina, número 999.
Era uma casa linda, novinha, arquitetura moderna, muro baixo com gradis em ferro trabalhado que deixavam a casa ainda mais exuberante.
Naquele tempo os muros eram baixos, não havia preocupação com segurança!
Eu achava aquela casa o máximo, meu sonho era que minha mãe pudesse, um dia, morar numa casa daquelas.
Realmente a casa se destacava em meio a tantas casas de madeira, que era padrão na época.
Pois bem, visitando Ourinhos, dei uma corrida pela minha Vila Perino e parei para rever a casa 999... Que judiação, a casa linda está em ruínas.
Apesar das pichacões, da pra notar a cor amarela e as pastilhas vitrificadas azuis, que desde então contornavam o beiral da área da frente e refletiam a luz do céu.
O muro com gradis não existe mais, o mato tomou conta até do telhado, uma imagem triste.
A casa linda, que um dia fez meus olhos brilharem, hoje me entristece... Uma pena!
Por João Neto.
Era uma casa linda, novinha, arquitetura moderna, muro baixo com gradis em ferro trabalhado que deixavam a casa ainda mais exuberante.
Naquele tempo os muros eram baixos, não havia preocupação com segurança!
Eu achava aquela casa o máximo, meu sonho era que minha mãe pudesse, um dia, morar numa casa daquelas.
Realmente a casa se destacava em meio a tantas casas de madeira, que era padrão na época.
Pois bem, visitando Ourinhos, dei uma corrida pela minha Vila Perino e parei para rever a casa 999... Que judiação, a casa linda está em ruínas.
Apesar das pichacões, da pra notar a cor amarela e as pastilhas vitrificadas azuis, que desde então contornavam o beiral da área da frente e refletiam a luz do céu.
O muro com gradis não existe mais, o mato tomou conta até do telhado, uma imagem triste.
A casa linda, que um dia fez meus olhos brilharem, hoje me entristece... Uma pena!
Por João Neto.
