A concessionária Eixo SP, responsável pela administração de algumas rodovias no centro-oeste paulista, implementou uma nova política de cobrança de pedágio que passou a vigorar nesta segunda-feira, 18 de setembro. A medida consiste na cobrança pela totalidade de eixos de caminhões e carretas, independentemente de estarem suspensos ou não.
A base para essa cobrança dos eixos suspensos é uma lei federal que define os critérios para considerar vazios os veículos de transporte de cargas em vias terrestres estaduais. A verificação será realizada através das placas dos veículos, por meio de câmeras instaladas nas praças de pedágio. O sistema, integrado à plataforma da Secretaria da Fazenda Estadual, identificará se há um manifesto eletrônico de documentos fiscais (MDF-E) aberto.
Se um MDF-E estiver em aberto, a cobrança será aplicada com base no número total de eixos do veículo, sem considerar se estão tocando o solo ou suspensos. Isso significa que mesmo caminhões com eixos suspensos serão tarifados de acordo com a totalidade de seus eixos.
A medida afeta diversas praças de pedágio nas rodovias da região, incluindo a:
- Rodovia Comandante João Ribeiro de Barros (SP-294) com praças em Piratininga, Garça e Oriente;
- Rodovia Comandante João Ribeiro de Barros (SP-225) com praças em Dois Córregos e Jaú;
- Rodovia Lourenço Lozano (SP-293) com praça em Cabrália Paulista;
- Rodovia Geraldo de Barros (SP-304) com praça em Torrinha;
- Rodovia Manílio Gobbi (SP-284) com praça em Paraguaçu Paulista.
A medida tem gerado debates e preocupações entre os transportadores e motoristas de caminhão, que agora enfrentam um aumento de custos nas estradas da região, mesmo quando estão transportando cargas vazias.
