A confirmação de um caso da doença de Newcastle em uma granja de Anta Gorda, no Rio Grande do Sul, interrompeu uma sequência de 17 anos sem registros da doença no Brasil. Embora apenas uma ave doente possa parecer insignificante em meio a um plantel nacional de 1,6 bilhão, as consequências são significativas para as exigências sanitárias globais e para o mercado mundial de carne de frango, onde o Brasil é o maior exportador.
O governo brasileiro suspendeu preventivamente as exportações de carne de frango para 44 destinos, incluindo a China, o maior comprador, que ficará 30 dias sem receber cargas de todo o país. Em outros casos, a restrição é regional ou nas proximidades da propriedade afetada.
A suspensão das exportações pode impactar até 7% da produção nacional e 15% das vendas externas do Rio Grande do Sul, com cerca de 60 mil toneladas de carne de frango precisando ser redirecionadas para o mercado interno ou para outros compradores internacionais.
O setor ainda não consegue estimar as perdas totais, mas admite prejuízos significativos. Para o governo federal, que enfrenta um aperto orçamentário, a situação também é preocupante, pois as exportações de agronegócio representaram quase 50% das exportações brasileiras no primeiro semestre de 2023, gerando US$ 82,4 bilhões, dos quais US$ 4,5 bilhões foram de carne de aves.
O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, e sua equipe técnica enfrentam um grande desafio para erradicar o foco da doença e adotar medidas de contingência, especialmente após um período de sucesso na defesa agropecuária e nas relações internacionais.
Em Porto Alegre, um dia após a divulgação do foco, Fávaro afirmou que não se trata de uma epidemia, mas de um caso isolado. A granja afetada tinha 14,4 mil aves, metade das quais morreu devido ao destelhamento da estrutura após uma chuva de granizo. Os animais remanescentes foram sacrificados e enterrados.
O secretário de Comércio e Relações Internacionais, Roberto Perosa, acredita que o fluxo comercial será rapidamente restabelecido após a contenção do vírus e a comunicação das medidas tomadas. A proatividade com o autoembargo deve ajudar nesse processo.
O episódio representa um desafio adicional para uma região já castigada por catástrofes climáticas, como o Vale do Taquari, que ainda se recupera das fortes chuvas entre abril e maio.
O governo brasileiro suspendeu preventivamente as exportações de carne de frango para 44 destinos, incluindo a China, o maior comprador, que ficará 30 dias sem receber cargas de todo o país. Em outros casos, a restrição é regional ou nas proximidades da propriedade afetada.
A suspensão das exportações pode impactar até 7% da produção nacional e 15% das vendas externas do Rio Grande do Sul, com cerca de 60 mil toneladas de carne de frango precisando ser redirecionadas para o mercado interno ou para outros compradores internacionais.
O setor ainda não consegue estimar as perdas totais, mas admite prejuízos significativos. Para o governo federal, que enfrenta um aperto orçamentário, a situação também é preocupante, pois as exportações de agronegócio representaram quase 50% das exportações brasileiras no primeiro semestre de 2023, gerando US$ 82,4 bilhões, dos quais US$ 4,5 bilhões foram de carne de aves.
O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, e sua equipe técnica enfrentam um grande desafio para erradicar o foco da doença e adotar medidas de contingência, especialmente após um período de sucesso na defesa agropecuária e nas relações internacionais.
Em Porto Alegre, um dia após a divulgação do foco, Fávaro afirmou que não se trata de uma epidemia, mas de um caso isolado. A granja afetada tinha 14,4 mil aves, metade das quais morreu devido ao destelhamento da estrutura após uma chuva de granizo. Os animais remanescentes foram sacrificados e enterrados.
O secretário de Comércio e Relações Internacionais, Roberto Perosa, acredita que o fluxo comercial será rapidamente restabelecido após a contenção do vírus e a comunicação das medidas tomadas. A proatividade com o autoembargo deve ajudar nesse processo.
O episódio representa um desafio adicional para uma região já castigada por catástrofes climáticas, como o Vale do Taquari, que ainda se recupera das fortes chuvas entre abril e maio.





