Foto: Divulgação
A CTG Brasil, uma das principais empresas de energia limpa do país, reinaugurou nesta quinta-feira (31) sua estação de piscicultura em Salto Grande (SP). A cerimônia contou com cerca de 60 participantes, incluindo o prefeito de Salto Grande, Mario Rosa, pesquisadores da Unesp, e representantes de organizações ambientais e de recursos hídricos. Entre as melhorias no local, destacam-se a modernização do laboratório, a inclusão de um auditório e adaptações para acessibilidade.
O prefeito de Salto Grande, Mário Rosa (PL), esteve na estação (Foto: Reprodução)
A estação, fundada em 1975 e administrada pela CTG desde 2017, desempenha papel central no Programa de Manejo e Conservação da Ictiofauna, autorizado pelo Ibama. Produzindo mais de 3,6 milhões de peixes nativos das bacias dos rios Paranapanema e Paraná, o programa contribui para a preservação da biodiversidade dos rios, com cerca de 1,5 milhão de peixes anualmente soltos nos reservatórios de hidrelétricas administradas pela CTG (Capivara, Rosana, Taquaruçu, Salto Grande, Chavantes, Canoas I, Canoas II e Jurumirim).
O especialista ambiental Norberto Vianna destacou que as melhorias na estação foram essenciais para ampliar a reprodução de espécies nativas, especialmente peixes reofílicos como pintado e jaú, que agora são parte do plantel reprodutivo em Salto Grande. “Com a expansão, as espécies aclimatadas em tanques de concreto respondem bem à reprodução via indução hormonal, aumentando a quantidade de alevinos liberados nos rios”, afirmou Vianna.
No laboratório da piscicultura de Salto Grande, além da produção de peixes, são desenvolvidas diversas pesquisas em parceria com universidades, como os recentes estudos voltados para a preservação de espécies ameaçadas, como o pintado, ou com dificuldades de reprodução em cativeiro, como a piracanjuba.
Além dessas, outras espécies são reproduzidas no local, como curimbatá, pacu, piapara, dourado, piau três pintas, lambari, todas nativas dos rios Paraná e Paranapanema. Desde 2016, quando a empresa assumiu a gestão do programa, foram soltos cerca de 26 milhões de peixes.
Período de Piracema e Fiscalização em SP
A reinauguração coincide com o início do período de piracema em São Paulo, que vai de 1º de novembro a 22 de fevereiro de 2025. Durante esses meses, a pesca de espécies nativas é proibida, com exceção de peixes exóticos, sob regras específicas, para preservar o ciclo reprodutivo dos peixes. A fiscalização é realizada pela Polícia Militar Ambiental, com o apoio de viaturas, embarcações e drones.
Piracema tem início nesta sexta-feira no estado de São Paulo — Foto: Divulgação / Polícia Ambiental
A pesca em regiões específicas é restrita, como em barragens de hidrelétricas e confluências de rios. Laerte Alexandre Cavalari, major da Polícia Ambiental em São José do Rio Preto, orienta que, para pescadores amadores, há um limite de 10 kg de pescado exótico. Qualquer desrespeito às normas resulta em multas e apreensão de equipamentos, com autuações que começam em R$1.000.
No último período de piracema, mais de 3,69 toneladas de pescado foram apreendidas, resultando em R$855.315,42 em multas.
O prefeito de Salto Grande, Mário Rosa (PL), esteve na estação (Foto: Reprodução)
A estação, fundada em 1975 e administrada pela CTG desde 2017, desempenha papel central no Programa de Manejo e Conservação da Ictiofauna, autorizado pelo Ibama. Produzindo mais de 3,6 milhões de peixes nativos das bacias dos rios Paranapanema e Paraná, o programa contribui para a preservação da biodiversidade dos rios, com cerca de 1,5 milhão de peixes anualmente soltos nos reservatórios de hidrelétricas administradas pela CTG (Capivara, Rosana, Taquaruçu, Salto Grande, Chavantes, Canoas I, Canoas II e Jurumirim).
O especialista ambiental Norberto Vianna destacou que as melhorias na estação foram essenciais para ampliar a reprodução de espécies nativas, especialmente peixes reofílicos como pintado e jaú, que agora são parte do plantel reprodutivo em Salto Grande. “Com a expansão, as espécies aclimatadas em tanques de concreto respondem bem à reprodução via indução hormonal, aumentando a quantidade de alevinos liberados nos rios”, afirmou Vianna.
No laboratório da piscicultura de Salto Grande, além da produção de peixes, são desenvolvidas diversas pesquisas em parceria com universidades, como os recentes estudos voltados para a preservação de espécies ameaçadas, como o pintado, ou com dificuldades de reprodução em cativeiro, como a piracanjuba.
Além dessas, outras espécies são reproduzidas no local, como curimbatá, pacu, piapara, dourado, piau três pintas, lambari, todas nativas dos rios Paraná e Paranapanema. Desde 2016, quando a empresa assumiu a gestão do programa, foram soltos cerca de 26 milhões de peixes.
Período de Piracema e Fiscalização em SP
A reinauguração coincide com o início do período de piracema em São Paulo, que vai de 1º de novembro a 22 de fevereiro de 2025. Durante esses meses, a pesca de espécies nativas é proibida, com exceção de peixes exóticos, sob regras específicas, para preservar o ciclo reprodutivo dos peixes. A fiscalização é realizada pela Polícia Militar Ambiental, com o apoio de viaturas, embarcações e drones.
Piracema tem início nesta sexta-feira no estado de São Paulo — Foto: Divulgação / Polícia Ambiental
A pesca em regiões específicas é restrita, como em barragens de hidrelétricas e confluências de rios. Laerte Alexandre Cavalari, major da Polícia Ambiental em São José do Rio Preto, orienta que, para pescadores amadores, há um limite de 10 kg de pescado exótico. Qualquer desrespeito às normas resulta em multas e apreensão de equipamentos, com autuações que começam em R$1.000.
No último período de piracema, mais de 3,69 toneladas de pescado foram apreendidas, resultando em R$855.315,42 em multas.
