Através de nota, a Polícia Civil informou nesta quinta-feira, 6, que “policiais civis da DISE de Ourinhos, na data de hoje, 06.05, com o apoio da Denarc-PR lograram êxito em prender um homem que seria um dos reais proprietários dos 101 tijolos de maconha apreendidos em 19 de novembro de 2020 em uma rodovia em Santa Cruz do Rio Pardo. O outro suspeito não foi localizado.
Nas buscas também foi capturado um autor de latrocínio cometido em Foz do Iguaçu”, informou assessoria de Imprensa – Polícia Civil – Deinter 4.
Em contato com a DISE de Ourinhos o Passando a Regua foi informado que somente nesta sexta-feira, 7, deverão ser divulgadas mais informações.
PF desarticula quadrilha que comandava tráfico internacional de drogas
Policiais federais cumpriram nesta quinta-feira (6) 110 mandados judiciais - 38 de prisão e 72 de busca e apreensão - em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Amazonas, Maranhão, Pará, Rio Grande do Sul, Paraná e São Paulo. A ação faz parte da Operação Grão Branco, cujo alvo é uma quadrilha responsável por tráfico internacional de drogas.
A 1ª Vara da Justiça Federal de Cáceres (MT) determinou ainda a busca e apreensão de dez aeronaves e o sequestro de todos os bens de 103 pessoas físicas e jurídicas investigadas. O valor total de bens sequestrado está sendo apurado.
Como foi o início da investigação
As investigações tiveram início em janeiro de 2019, quando a Polícia Federal (PF) e o Grupo Especial de Fronteira – Gefron, de Mato Grosso - apreenderam 495 kg de cocaína no município de Nova Lacerda (MT). Na operação, foram realizados mais de dez flagrantes com apreensão de aproximadamente quatro toneladas de cocaína, aeronaves e veículos utilizados no transporte e a prisão de mais de 20 pessoas envolvidas com o crime.
“O líder da organização criminosa, já condenado por tráfico de drogas, encontrava-se foragido da Justiça brasileira e controlava toda a logística do transporte da droga a partir de uma mansão em um condomínio de luxo em Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, desde a saída da droga daquele país por meio de aeronaves, até o recebimento dela em pistas clandestinas no Brasil, o carregamento em carretas e a entrega em grandes centros do Brasil”, disse a PF, em nota.
Em 2020, por meio de uma cooperação internacional com a Polícia Boliviana (Cerian - Centro Regional de Inteligência Antinarcóticos), o líder foi expulso do país e entregue às autoridades brasileiras, iniciando o cumprimento da pena pelo crime. Ao mesmo tempo, seus familiares e outros integrantes da organização criminosa continuaram comandando a logística de transporte da droga.
O nome do líder da organização criminosa não foi divulgado. O nome da Operação Grão Branco deve-se ao transporte de grãos (soja, milho) de Mato Grosso para São Paulo para justificar as viagens das carretas que transportavam a cocaína.
Fonte: Agência Brasil





