Dois são presos por furto em empresa de distribuição de combustíveis em Ourinhos

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Dois homens foram detidos na madrugada desta segunda-feira, 17, em Ourinhos (SP), acusados de furto qualificado em um condomínio comercial. Os suspeitos foram identificados como A. A. da S., de 37 anos, e J. A. L. F., de 48 anos. Segundo a Polícia Militar, ambos responderão pelo crime de furto majorado, previsto no artigo 155, §1º e §4º, inciso IV, do Código Penal, cuja pena pode chegar a oito anos de reclusão devido ao concurso de pessoas e à ação praticada durante o repouso noturno.

Flagrante pelo sistema de monitoramento
A ocorrência teve início quando a empresa Compani Monitoramentos acionou a PM após flagrar, por câmeras de segurança, dois indivíduos subtraindo objetos das dependências da empresa Ipiranga Produtos de Petróleo, localizada na Rua José Vendramini, na Vila Boa Esperança. Ao chegarem ao endereço, os policiais encontraram os suspeitos carregando barras de alumínio e um medidor volumétrico.

Durante a abordagem, os dois não souberam explicar a presença no local nem a origem dos materiais. O representante da empresa foi chamado e reconheceu imediatamente os objetos como pertencentes à Ipiranga, o que confirmou o furto.

Contradições na delegacia
Encaminhados ao plantão policial, A. e J. apresentaram versões consideradas “completamente contraditórias e desconexas” pela autoridade responsável pelo caso. Os objetos recuperados foram apreendidos e devolvidos ao representante da empresa.


Dupla carregava 15 trilhos de alumínio e um medidor de vazão de mangueira (hidrômetro).

Prisão em flagrante e indiciamento
Após análise dos depoimentos, imagens e circunstâncias do crime, a autoridade policial concluiu pela existência de robustos indícios de autoria e materialidade, reconhecendo o estado de flagrância nos termos do artigo 302, inciso II, do Código de Processo Penal.

Com isso, foi decretada a prisão em flagrante e determinado o indiciamento formal dos dois suspeitos, que receberam nota de culpa e foram informados sobre seus direitos constitucionais, como integridade física, direito ao silêncio, comunicação à família e acesso a advogado.

Por se tratar de furto majorado e qualificado, cuja pena máxima não permite fiança na esfera policial, os detidos permanecerão custodiados. Eles serão submetidos a exame de corpo de delito, e o caso foi encaminhado ao Poder Judiciário para análise do juiz da comarca.