Um empresário, dono de postos de combustíveis na região afirmou ao Passando a Régua que foi vítima de um agricultor da cidade de Salto Grande que arrendou um dos seus postos e usou o estabelecimento e o seu CNPJ, para emitir notas fraudulentas e enganar o Fisco paulista.
As irregularidades foram apontadas em uma operação denominada “Operação Combustão”, da SEFAZ (Secretaria Estadual da Fazenda de São Paulo) e o GAECO (Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado), que identificou cerca de 90 postos de combustíveis que poderiam estar simulando operações envolvendo a comercialização de óleo diesel, o que teria causado prejuízo de cerca de R$ 200 milhões aos cofres públicos ao longo de quatro anos.
O arrendatário do posto pertencente ao empresário, teria emitido notas fraudulentas a empresários de Salto Grande e região e contou com duas redes de postos de combustíveis no esquema. A quantia fraudada chega a R$2.530.914,00 (Dois milhões, quinhentos e trinta mil, novecentos e quatorze reais) em “notas frias”.
O Passando a Régua procurou o agricultor de Salto Grande, mas não conseguiu falar com ele, que não atendeu as ligações da reportagem.





