O empresário Renê da Silva Nogueira Júnior, de 47 anos, investigado pela morte do gari Laudemir de Souza Fernandes, descreveu o homicídio como um “acidente” em uma carta entregue ao seu antigo advogado, Dracon Luiz Cavalcante Lima, na última segunda-feira (26). No documento, o suspeito afirma que houve um mal-entendido na troca de defensores e pede que tanto o criminalista mineiro quanto o novo representante, Bruno Silva Rodrigues, do Rio de Janeiro, atuem em sua defesa.
Renê, que é marido da delegada Ana Paula Balbino Nogueira, da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), confessou ter efetuado o disparo que matou o gari em 11 de agosto, no Bairro Vista Alegre, em Belo Horizonte. Inicialmente, ele negou envolvimento e alegou que sequer passou pelo local. No entanto, câmeras de segurança flagraram seu carro e o momento em que ele guardava a arma da esposa em uma mochila.
Após a divulgação das imagens, Renê mudou a versão e admitiu ter disparado a pistola calibre .380, pertencente à delegada, alegando que portava a arma “para proteção”. Segundo ele, o disparo ocorreu após uma discussão com coletores de lixo que bloqueavam parcialmente a via. O empresário afirmou que não tinha intenção de matar, apenas de “atirar para o alto”.
A versão, porém, contrasta com os depoimentos das testemunhas. A motorista do caminhão e garis relataram que Renê teria ameaçado “dar um tiro na cara” da condutora e, em seguida, efetuado o disparo que atingiu Laudemir no tronco. A vítima morreu pouco depois no Hospital Santa Rita, em Contagem, em decorrência de hemorragia interna.
Renê, que já teve passagens por lesão corporal e ameaças em São Paulo e no Rio de Janeiro, perdeu o cargo de vice-presidente em uma empresa de alimentos após a repercussão do caso. Ele segue preso preventivamente.
A esposa, delegada da PCMG, também foi ouvida pela Corregedoria. As armas de uso pessoal e funcional foram apreendidas, mas até o momento não há indícios de participação dela no crime.
Renê, que é marido da delegada Ana Paula Balbino Nogueira, da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), confessou ter efetuado o disparo que matou o gari em 11 de agosto, no Bairro Vista Alegre, em Belo Horizonte. Inicialmente, ele negou envolvimento e alegou que sequer passou pelo local. No entanto, câmeras de segurança flagraram seu carro e o momento em que ele guardava a arma da esposa em uma mochila.
Após a divulgação das imagens, Renê mudou a versão e admitiu ter disparado a pistola calibre .380, pertencente à delegada, alegando que portava a arma “para proteção”. Segundo ele, o disparo ocorreu após uma discussão com coletores de lixo que bloqueavam parcialmente a via. O empresário afirmou que não tinha intenção de matar, apenas de “atirar para o alto”.
A versão, porém, contrasta com os depoimentos das testemunhas. A motorista do caminhão e garis relataram que Renê teria ameaçado “dar um tiro na cara” da condutora e, em seguida, efetuado o disparo que atingiu Laudemir no tronco. A vítima morreu pouco depois no Hospital Santa Rita, em Contagem, em decorrência de hemorragia interna.
Renê, que já teve passagens por lesão corporal e ameaças em São Paulo e no Rio de Janeiro, perdeu o cargo de vice-presidente em uma empresa de alimentos após a repercussão do caso. Ele segue preso preventivamente.
A esposa, delegada da PCMG, também foi ouvida pela Corregedoria. As armas de uso pessoal e funcional foram apreendidas, mas até o momento não há indícios de participação dela no crime.





