Na tarde desta quinta-feira, 6, um empresário de 50 anos, suspeito de ser o mandante do homicídio de uma mulher trans de 45 anos, ocorrido em abril deste ano, em Santa Cruz do Rio Pardo (SP), entregou-se à Polícia Civil acompanhado de seu advogado. O indivíduo, que seria um dos donos de uma grande empresa de alimentos na cidade, tinha um mandado de prisão em seu nome.
Em junho, as autoridades já haviam prendido um homem de 32 anos, suspeito de ser o autor dos disparos que resultaram na morte de “Mimi”, como era conhecida a trans José Antônio Pereira da Silva. Além disso, outro suspeito, responsável por pilotar a motocicleta utilizada no crime, já estava sob custódia por envolvimento com tráfico de drogas.
Durante as investigações, a Polícia Civil descobriu uma movimentação financeira suspeita entre os investigados, que levanta suspeitas sobre um possível pagamento pelo assassinato encomendado. Para esclarecer melhor essas transações, os oficiais aguardam a quebra do sigilo bancário e telefônico dos suspeitos. Além disso, pretende-se ouvir mais testemunhas para concluir o caso.
A Polícia Civil ainda não divulgou detalhes específicos do caso para a imprensa. No entanto, alguns veículos de comunicação de Santa Cruz do Rio Pardo relataram que a vítima, a mulher trans, estaria envolvida em extorsão contra o empresário, o qual supostamente teria encomendado o assassinato, pagando uma quantia significativa aos executores. O caso segue em apuração e novas informações são aguardadas nos próximos dias.
O empresário passa por audiência de custódia em São Pedro do Turvo nesta sexta-feira, 7.