Dois empresários foram presos na manhã desta sexta-feira (29) em Campinas (SP), acusados de financiar um plano de assassinato contra o promotor Amauri Silveira Filho, do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) do Ministério Público de São Paulo.
Os detidos são Maurício Silveira Zambaldi, conhecido como Dragão, dono da loja de motos Dragão Motors, na Vila Joaquim Inácio, e com 2,8 milhões de seguidores no Instagram, e José Ricardo Ramos, proprietário da JR Ramos Transportes. Maurício foi preso no bairro Cambuí e José Ricardo em um condomínio no Alphaville.
Ligação com o PCC
Segundo o Ministério Público, Maurício utilizava sua loja para lavagem de dinheiro do Primeiro Comando da Capital (PCC). Ele era um dos principais alvos da Operação Linha Vermelha, deflagrada em fevereiro deste ano, e teria planejado a morte do promotor para “recuperar prestígio” dentro da facção. Moradores relataram que a loja estava fechada há cerca de um mês e que veículos de luxo vinham sendo retirados do local.
Já José Ricardo, que tem passagens por homicídio qualificado, roubo e receptação, teria sido designado para acompanhar a rotina do promotor, levantar pontos de vulnerabilidade e providenciar carros blindados e a contratação de executores. Ele cumpriu pena até 2010 por dois dos crimes.
O plano de execução
De acordo com o promotor de Justiça Marcos Rioli, o plano foi descoberto na última quarta-feira (27). As investigações apontam que os empresários financiaram a compra de armas e veículos e organizaram uma emboscada para executar Amauri Silveira Filho. Além dele, o grupo também pretendia matar um comandante da Polícia Militar.
O mandante: “Mijão”
O MP identificou como mandante o criminoso Sérgio Luiz de Freitas Filho, o “Mijão” ou “Xixi”, considerado um dos chefes do PCC e número 1 da facção em liberdade. Foragido há anos, ele integra a lista dos criminosos mais procurados do Brasil e estaria vivendo na Bolívia, de onde coordena a logística internacional da cocaína para o Brasil e a Europa.
Investigações continuam
As prisões desta sexta fazem parte da Operação Linha Vermelha, que apura crimes de tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e organização criminosa armada. O Ministério Público confirmou que as investigações seguem em andamento para identificar outros envolvidos e capturar Mijão e demais foragidos.
Os detidos são Maurício Silveira Zambaldi, conhecido como Dragão, dono da loja de motos Dragão Motors, na Vila Joaquim Inácio, e com 2,8 milhões de seguidores no Instagram, e José Ricardo Ramos, proprietário da JR Ramos Transportes. Maurício foi preso no bairro Cambuí e José Ricardo em um condomínio no Alphaville.
Ligação com o PCC
Segundo o Ministério Público, Maurício utilizava sua loja para lavagem de dinheiro do Primeiro Comando da Capital (PCC). Ele era um dos principais alvos da Operação Linha Vermelha, deflagrada em fevereiro deste ano, e teria planejado a morte do promotor para “recuperar prestígio” dentro da facção. Moradores relataram que a loja estava fechada há cerca de um mês e que veículos de luxo vinham sendo retirados do local.
Já José Ricardo, que tem passagens por homicídio qualificado, roubo e receptação, teria sido designado para acompanhar a rotina do promotor, levantar pontos de vulnerabilidade e providenciar carros blindados e a contratação de executores. Ele cumpriu pena até 2010 por dois dos crimes.
O plano de execução
De acordo com o promotor de Justiça Marcos Rioli, o plano foi descoberto na última quarta-feira (27). As investigações apontam que os empresários financiaram a compra de armas e veículos e organizaram uma emboscada para executar Amauri Silveira Filho. Além dele, o grupo também pretendia matar um comandante da Polícia Militar.
O mandante: “Mijão”
O MP identificou como mandante o criminoso Sérgio Luiz de Freitas Filho, o “Mijão” ou “Xixi”, considerado um dos chefes do PCC e número 1 da facção em liberdade. Foragido há anos, ele integra a lista dos criminosos mais procurados do Brasil e estaria vivendo na Bolívia, de onde coordena a logística internacional da cocaína para o Brasil e a Europa.
Investigações continuam
As prisões desta sexta fazem parte da Operação Linha Vermelha, que apura crimes de tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e organização criminosa armada. O Ministério Público confirmou que as investigações seguem em andamento para identificar outros envolvidos e capturar Mijão e demais foragidos.





