Escola Professora Justina de Oliveira Gonçalves em Ourinhos pode adotar modelo cívico-militar a partir de 2025

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A Escola Estadual Professora Justina de Oliveira Gonçalves, localizada na Rua Fernando Sanches, 140, na Vila São Francisco, em Ourinhos (SP), é uma das dez unidades escolares da região que podem adotar o modelo de escolas cívico-militares a partir de 2025. A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) publicou nesta quinta-feira (18) um edital de convocação para consulta pública, permitindo que as comunidades escolares opinem sobre a implementação deste novo modelo na rede pública estadual.

Escolas Interessadas na Região
Além da Escola Estadual Professora Justina de Oliveira Gonçalves, outras instituições da região demonstraram interesse no modelo cívico-militar, incluindo:

Escola Estadual Professora Oracina Correa de Moraes Rodine, no Jardim América, zona oeste de Marília, Escola Estadual Professor Benito Martinelli, no Jardim Santa Antonieta, zona norte de Marília, Escola Estadual Professor Edson Vianei Alves, no bairro Palmital, também na zona norte de Marília; Lydia Yvone Gomes Marques, em Garça; Professor Lourenço Luciano Carneiro, em Maracaí; Professora Justina de Oliveira Gonçalves, em Ourinhos; Professora Maria Ângela Batista Dias, em Paraguaçu Paulista; José Giorgi, em Rancharia; Professora Amália Valentina Marsiglia Rino, em Rinópolis; e Índia Vanuíre, em Tupã, também solicitaram a mudança.



Processo de Consulta Pública
Esta é a segunda etapa do processo de consulta que a Seduc-SP está promovendo. Entre os dias 21 e 28 de junho, diretores das unidades da rede pública paulista opinaram sobre a adesão ao novo modelo, com 302 diretores, dez deles da região de Marília, manifestando interesse.

A partir do edital, as unidades de ensino deverão organizar reuniões com pais e responsáveis até 31 de julho para discutir o novo modelo. As opiniões das comunidades escolares devem ser registradas entre os dias 1º e 15 de agosto através da Secretaria Escolar Digital (SED). Se não for atingida a quantidade mínima de votos válidos, novas rodadas de consulta ocorrerão em 19 de agosto, com uma segunda consulta entre 20 e 22 de agosto, e uma terceira rodada, se necessária, entre 27 e 29 de agosto.

Participação da Comunidade
Podem participar da consulta pública:
  • Pais ou responsáveis por alunos menores de 16 anos.
  • Estudantes a partir de 16 anos, ou seus familiares, em caso de abstenção dos alunos dessa faixa etária.
  • Professores e outros profissionais da equipe escolar.
  • Critérios de Seleção
Se mais de 45 comunidades escolares manifestarem interesse no programa, critérios de desempate serão adotados, incluindo:
  • Proximidade de até dois quilômetros de outra unidade que não optou pelo programa.
  • Número de votos válidos a favor da implantação (mínimo de 50% mais um dos votantes).
  • Escolas com mais níveis de ensino (Ensino Fundamental e Médio).
  • Unidades com mais estudantes ausentes nas provas do Sistema de Avaliação do Rendimento Escolar do Estado de São Paulo (Saresp).

Currículo e Processo Seletivo
As escolas cívico-militares seguirão o Currículo Paulista, organizado pela Seduc-SP, que também será responsável pelo processo de seleção dos monitores e pela formação dos professores das unidades. A Secretaria da Segurança Pública apoiará a Educação estadual no processo seletivo e nas atividades extracurriculares, além de emitir declarações sobre o comportamento e processos criminais ou administrativos dos candidatos a monitores.

Investimento e Implementação
O investimento nas escolas cívico-militares será o mesmo das unidades regulares, com um gasto previsto de R$ 7,2 milhões para a contratação dos monitores, considerando a meta final de 100 escolas cívico-militares. A expectativa é iniciar o projeto em 2025 com 45 unidades educacionais da rede, permitindo um acompanhamento detalhado da implantação do modelo e a avaliação da possibilidade de ampliação nos próximos anos.