Foto: Reprodução
Os Estados Unidos formalizaram a repatriação de uma esmeralda de 380 kg, avaliada em R$ 6 bilhões, encontrada em 2001 no município de Pindobaçu, na Bahia. O retorno da pedra, considerada um tesouro nacional, foi determinado pela Justiça americana em novembro, após uma batalha judicial de mais de uma década. Segundo a Advocacia-Geral da União (AGU), a gema será exposta no Museu Nacional do Rio de Janeiro quando chegar ao Brasil, embora ainda não haja uma data para sua transferência definitiva.
A Justiça americana acatou os argumentos apresentados pela AGU, pelo Tribunal Regional Federal da 3ª Região e pelo Ministério Público Federal, reconhecendo que a peça foi extraída ilegalmente do Brasil e contrabandeada para os Estados Unidos. A decisão foi proferida pelo juiz Reggie Walton, da Corte Distrital de Columbia, frustrando as reivindicações de ao menos 10 indivíduos e empresas que alegavam propriedade sobre a pedra. Atualmente, a esmeralda está sob custódia da Polícia de Los Angeles, na Califórnia.
O Departamento de Justiça dos EUA protocolou o cumprimento da decisão judicial dentro do prazo estipulado, até 6 de dezembro. Contudo, a execução ainda pode ser atrasada devido a possíveis contestações das partes envolvidas no processo.
Uma saga internacional
A história da chamada "Esmeralda Bahia" começou em 2001, quando foi encontrada em Pindobaçu, cidade baiana conhecida como a "capital das esmeraldas". Vendida inicialmente por R$ 45 mil por um garimpeiro, a gema passou por diversas mãos até ser levada para Nova Orleans, nos Estados Unidos, em 2005.
Naquele mesmo ano, durante o furacão Katrina, a esmeralda desapareceu de um depósito. Mergulhadores a encontraram submersa em um cofre. Posteriormente, a peça foi parar na Califórnia, onde foi relatado seu roubo de um cofre particular.
Em 2008, a polícia de Los Angeles localizou a pedra em um cofre em Las Vegas, Nevada. Desde então, ela permaneceu sob custódia das autoridades, pois ninguém conseguiu comprovar posse legítima. Em 2017, os brasileiros acusados de contrabandear a pedra foram condenados pela Justiça de Campinas por crimes como falsificação de documentos e receptação, reforçando a tese brasileira no caso.
Lendas e simbolismo
Com o tempo, a esmeralda ganhou notoriedade, tornando-se tema de lendas que a descrevem como amaldiçoada devido à série de disputas e reveses ligados a ela. Seu valor também cresceu, passando de milhares para bilhões de reais, refletindo sua importância histórica e econômica.
Agora, o Brasil aguarda o retorno da pedra, que se tornará peça de destaque no acervo do Museu Nacional, marcando um capítulo significativo na luta contra o tráfico de bens culturais e no resgate do patrimônio histórico do país.
A Justiça americana acatou os argumentos apresentados pela AGU, pelo Tribunal Regional Federal da 3ª Região e pelo Ministério Público Federal, reconhecendo que a peça foi extraída ilegalmente do Brasil e contrabandeada para os Estados Unidos. A decisão foi proferida pelo juiz Reggie Walton, da Corte Distrital de Columbia, frustrando as reivindicações de ao menos 10 indivíduos e empresas que alegavam propriedade sobre a pedra. Atualmente, a esmeralda está sob custódia da Polícia de Los Angeles, na Califórnia.
O Departamento de Justiça dos EUA protocolou o cumprimento da decisão judicial dentro do prazo estipulado, até 6 de dezembro. Contudo, a execução ainda pode ser atrasada devido a possíveis contestações das partes envolvidas no processo.
Uma saga internacional
A história da chamada "Esmeralda Bahia" começou em 2001, quando foi encontrada em Pindobaçu, cidade baiana conhecida como a "capital das esmeraldas". Vendida inicialmente por R$ 45 mil por um garimpeiro, a gema passou por diversas mãos até ser levada para Nova Orleans, nos Estados Unidos, em 2005.
Naquele mesmo ano, durante o furacão Katrina, a esmeralda desapareceu de um depósito. Mergulhadores a encontraram submersa em um cofre. Posteriormente, a peça foi parar na Califórnia, onde foi relatado seu roubo de um cofre particular.
Em 2008, a polícia de Los Angeles localizou a pedra em um cofre em Las Vegas, Nevada. Desde então, ela permaneceu sob custódia das autoridades, pois ninguém conseguiu comprovar posse legítima. Em 2017, os brasileiros acusados de contrabandear a pedra foram condenados pela Justiça de Campinas por crimes como falsificação de documentos e receptação, reforçando a tese brasileira no caso.
Lendas e simbolismo
Com o tempo, a esmeralda ganhou notoriedade, tornando-se tema de lendas que a descrevem como amaldiçoada devido à série de disputas e reveses ligados a ela. Seu valor também cresceu, passando de milhares para bilhões de reais, refletindo sua importância histórica e econômica.
Agora, o Brasil aguarda o retorno da pedra, que se tornará peça de destaque no acervo do Museu Nacional, marcando um capítulo significativo na luta contra o tráfico de bens culturais e no resgate do patrimônio histórico do país.
