O ex-jogador Robinho está preso em Tremembé após Justiça brasileira homologar condenação por estupro na Itália. Foto: Ivan Storti/Santos FC
Vivian Guglielmetti, casada com o ex-jogador Robinho desde 2009, quebrou o silêncio e falou publicamente pela primeira vez sobre a condenação e prisão do marido. Robinho cumpre pena de nove anos no Centro Penitenciário de Tremembé, interior de São Paulo, após ser condenado pela Justiça italiana pelo estupro de uma jovem albanesa de 23 anos em 2013, em uma boate de Milão.
Vivian defendeu o companheiro em entrevista ao site Metrópoles, alegando a inocência dele. “Eu poderia estar em qualquer lugar hoje com os meus três filhos, sem querer saber desta história. Não, eu estou aqui. Eu vou lutar pela minha família, pelo meu casamento, pelos meus filhos. [...] O erro foi a traição. Eu fui traída e hoje ridicularizada mundialmente. Mas escolhi lutar pela verdade”, afirmou.
Defesa e questionamentos sobre a condenação
Vivian destacou que a condenação de Robinho se baseou em áudios gravados entre amigos do jogador, que ela considera imorais, mas não criminosos. “A traição que houve comigo não é um crime. [...] Entre um ato imoral e um crime tem uma distância muito grande. Ele está há oito meses pagando por algo que não aconteceu”, argumentou.
Nos áudios, utilizados como prova pela Justiça italiana, Robinho admite ter tido relações sexuais com a denunciante, mas alega que o ato foi consensual. Vivian disse que perdoou a traição em prol da família e colocou em dúvida a versão da jovem albanesa. “Ela alega que, em 22 minutos, ficou com falta de ar, desmaiou, acordou no camarim, que o Robinho e o Alex estão em cima dela. [...] São horríveis aqueles áudios, vergonhosos. Me dava raiva porque eu sei quem é o Robinho”, declarou.
Situação jurídica de Robinho
A defesa de Robinho entrou com pedido de habeas corpus no Supremo Tribunal Federal (STF), que analisa o recurso. Até o momento, o placar está em 5 a 1 para manter o jogador preso, e os ministros têm até o dia 26 de novembro para formalizar seus votos.
Os advogados do ex-jogador questionam a competência do Superior Tribunal de Justiça (STJ) para determinar a prisão imediata de Robinho e buscam um novo julgamento no Brasil. “Quando falaram de trazer o processo para o Brasil, pensamos que a Justiça daqui analisaria e veria o quanto fomos injustiçados na Itália. Não aconteceu”, lamentou Vivian.
Vida na prisão e apoio familiar
Vivian visita o marido semanalmente e destaca sua resiliência. “Graças a Deus, ele tem uma cabeça muito boa. Às vezes, vou para tentar acalmá-lo, e é ele quem me acalma”, contou.
Na penitenciária, Robinho participa de jogos de futebol, lê livros e faz cursos de ressocialização. Ele também mantém contato com os filhos nas visitas familiares. “Quando vamos todos, vira aquela bagunça. Ele entra no papel de pai total. [...] Eu falo para eles: vai ter um dia em que a gente vai ver a Justiça de fato.”
A história segue gerando grande repercussão, dividindo opiniões e levantando debates sobre o caso e o sistema judicial brasileiro e italiano.
Vivian defendeu o companheiro em entrevista ao site Metrópoles, alegando a inocência dele. “Eu poderia estar em qualquer lugar hoje com os meus três filhos, sem querer saber desta história. Não, eu estou aqui. Eu vou lutar pela minha família, pelo meu casamento, pelos meus filhos. [...] O erro foi a traição. Eu fui traída e hoje ridicularizada mundialmente. Mas escolhi lutar pela verdade”, afirmou.
Defesa e questionamentos sobre a condenação
Vivian destacou que a condenação de Robinho se baseou em áudios gravados entre amigos do jogador, que ela considera imorais, mas não criminosos. “A traição que houve comigo não é um crime. [...] Entre um ato imoral e um crime tem uma distância muito grande. Ele está há oito meses pagando por algo que não aconteceu”, argumentou.
Nos áudios, utilizados como prova pela Justiça italiana, Robinho admite ter tido relações sexuais com a denunciante, mas alega que o ato foi consensual. Vivian disse que perdoou a traição em prol da família e colocou em dúvida a versão da jovem albanesa. “Ela alega que, em 22 minutos, ficou com falta de ar, desmaiou, acordou no camarim, que o Robinho e o Alex estão em cima dela. [...] São horríveis aqueles áudios, vergonhosos. Me dava raiva porque eu sei quem é o Robinho”, declarou.
Situação jurídica de Robinho
A defesa de Robinho entrou com pedido de habeas corpus no Supremo Tribunal Federal (STF), que analisa o recurso. Até o momento, o placar está em 5 a 1 para manter o jogador preso, e os ministros têm até o dia 26 de novembro para formalizar seus votos.
Os advogados do ex-jogador questionam a competência do Superior Tribunal de Justiça (STJ) para determinar a prisão imediata de Robinho e buscam um novo julgamento no Brasil. “Quando falaram de trazer o processo para o Brasil, pensamos que a Justiça daqui analisaria e veria o quanto fomos injustiçados na Itália. Não aconteceu”, lamentou Vivian.
Vida na prisão e apoio familiar
Vivian visita o marido semanalmente e destaca sua resiliência. “Graças a Deus, ele tem uma cabeça muito boa. Às vezes, vou para tentar acalmá-lo, e é ele quem me acalma”, contou.
Na penitenciária, Robinho participa de jogos de futebol, lê livros e faz cursos de ressocialização. Ele também mantém contato com os filhos nas visitas familiares. “Quando vamos todos, vira aquela bagunça. Ele entra no papel de pai total. [...] Eu falo para eles: vai ter um dia em que a gente vai ver a Justiça de fato.”
A história segue gerando grande repercussão, dividindo opiniões e levantando debates sobre o caso e o sistema judicial brasileiro e italiano.
