Foto: Reprodução
Uma operação do Ministério Público revelou um esquema de venda de diplomas e carteirinhas de estudante falsas em todo o Brasil, resultando na prisão de quatro pessoas. As instituições de ensino Escon e Fajon ofereciam cursos online que deveriam ter centenas de horas, mas que podiam ser concluídos em minutos. O caso veio à tona após uma prefeitura em Goiás identificar um número anormal de certificados apresentados por servidores. As informações foram divulgadas em matéria do programa Fantástico da Rede Globo.
A investigação mostrou que os cursos eram vendidos por valores baixos e permitiam aumentos salariais aos funcionários públicos. Um agente do serviço de inteligência do MP se infiltrou no esquema e concluiu um curso de 272 horas em apenas 13 minutos. Além dos cursos, foram identificadas falsificações de carteirinhas de estudante, comercializadas por todo o país.
Foram presos em São Lourenço (MG) João Renato Antunes de Andrade, Mônica Renata da Silva e os irmãos Fernando e Adriano Fonseca Santos, suspeitos de organização criminosa, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica. De 2020 a 2023, os investigados faturaram mais de R$ 17 milhões, sendo R$ 4 milhões possivelmente lavados por meio de uma fábrica de papéis.
A promotora Gabriella de Queiroz Clementino afirmou que os certificados vendidos eram ideologicamente falsos, sem a realização dos cursos descritos. O Ministério Público agora encaminhará os documentos apreendidos para investigações em cada estado.
A defesa dos acusados alega que as escolas não cometeram crimes e culpou as entidades que atribuíram valor excessivo aos cursos. O Ministério da Educação alertou para a necessidade de verificar a credibilidade das instituições antes de aceitar seus diplomas. Em resposta ao caso, a prefeita de Perolândia (GO) anunciou a suspensão do pagamento das gratificações concedidas com base nos certificados falsos. Outras prefeituras do país devem iniciar investigações semelhantes para identificar possíveis irregularidades.
A investigação mostrou que os cursos eram vendidos por valores baixos e permitiam aumentos salariais aos funcionários públicos. Um agente do serviço de inteligência do MP se infiltrou no esquema e concluiu um curso de 272 horas em apenas 13 minutos. Além dos cursos, foram identificadas falsificações de carteirinhas de estudante, comercializadas por todo o país.
Foram presos em São Lourenço (MG) João Renato Antunes de Andrade, Mônica Renata da Silva e os irmãos Fernando e Adriano Fonseca Santos, suspeitos de organização criminosa, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica. De 2020 a 2023, os investigados faturaram mais de R$ 17 milhões, sendo R$ 4 milhões possivelmente lavados por meio de uma fábrica de papéis.
A promotora Gabriella de Queiroz Clementino afirmou que os certificados vendidos eram ideologicamente falsos, sem a realização dos cursos descritos. O Ministério Público agora encaminhará os documentos apreendidos para investigações em cada estado.
A defesa dos acusados alega que as escolas não cometeram crimes e culpou as entidades que atribuíram valor excessivo aos cursos. O Ministério da Educação alertou para a necessidade de verificar a credibilidade das instituições antes de aceitar seus diplomas. Em resposta ao caso, a prefeita de Perolândia (GO) anunciou a suspensão do pagamento das gratificações concedidas com base nos certificados falsos. Outras prefeituras do país devem iniciar investigações semelhantes para identificar possíveis irregularidades.
