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O estado de São Paulo enfrenta uma situação crítica em meio à estiagem, calor extremo e uma série de incêndios que têm causado transtornos e medo em várias regiões. Entre os dias 22 e 23 de agosto de 2024, foram registrados 2.316 focos de incêndio, um número quase sete vezes maior do que o contabilizado em todo o mês de agosto do ano passado, quando ocorreram 352 incidentes. Esses dados são do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que colocam São Paulo no topo da lista de incêndios no Brasil no final desta semana, superando até mesmo estados da Amazônia Legal, conhecidos por suas queimadas frequentes.
Os números do Programa BDQueimadas, mantido pelo Inpe, são baseados em dados obtidos por satélites de referência e mostram uma situação alarmante. As regiões mais afetadas pelos incêndios incluem municípios de Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, Presidente Prudente, São Carlos e Bauru. Entre as cidades com maior número de focos estão Pitangueiras, Altinópolis e Sertãozinho, que juntas somam 203 registros. Outras cidades como Pontes Geral, Urupês, Salmourão e Pontal somam mais 165 casos, enquanto Ribeirão Preto aparece entre as 20 cidades com mais ocorrências no estado, registrando 32 focos.
A onda de incêndios, que se intensificou desde quinta-feira (22), tem causado sérios transtornos. O tempo seco, aliado aos ventos pré-frontais, favorece a propagação das chamas, criando o fenômeno conhecido como "plumas de fumaça", que consiste em grandes nuvens de fumaça capazes de encobrir o sol.
Em Urupês, dois trabalhadores de uma usina perderam a vida ao tentar combater um incêndio. As vítimas, de 30 e 48 anos, eram moradores de Irapuã e José Bonifácio, respectivamente. Em Sertãozinho, outra usina foi evacuada devido à proximidade das chamas com a Rodovia Armando de Sales Oliveira (SP-322).
Funcionários de usina morrem tentando apagar incêndio em Urupês (SP) — Foto: Reprodução / WhatsApp
Os incêndios também provocaram um engavetamento envolvendo sete veículos na Rodovia Brigadeiro Faria Lima, em Pitangueiras, na quinta-feira (22), resultando em dois feridos. Além disso, várias rodovias foram totalmente interditadas por conta das chamas. Em Piracicaba, um incêndio que já dura seis dias, desde o domingo (19), exigiu o uso de um avião para combater as chamas. A área afetada está próxima da Estação Ecológica de Ibicatu, onde a umidade do ar chegou a alarmantes 15%, com um alerta vermelho para uma nova onda de calor.
Em resposta a essa situação, o Governo do Estado de São Paulo criou um gabinete de crise para discutir soluções para os incêndios, especialmente após a morte dos dois trabalhadores e o aumento significativo dos focos de fogo. A preocupação cresce à medida que o estado lida com as consequências das condições climáticas adversas e a propagação descontrolada dos incêndios.
Segundo o estado, 30 cidades estão em alerta máximo para grandes queimadas e devem ter a atenção redobrada. São elas:
Os números do Programa BDQueimadas, mantido pelo Inpe, são baseados em dados obtidos por satélites de referência e mostram uma situação alarmante. As regiões mais afetadas pelos incêndios incluem municípios de Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, Presidente Prudente, São Carlos e Bauru. Entre as cidades com maior número de focos estão Pitangueiras, Altinópolis e Sertãozinho, que juntas somam 203 registros. Outras cidades como Pontes Geral, Urupês, Salmourão e Pontal somam mais 165 casos, enquanto Ribeirão Preto aparece entre as 20 cidades com mais ocorrências no estado, registrando 32 focos.
A onda de incêndios, que se intensificou desde quinta-feira (22), tem causado sérios transtornos. O tempo seco, aliado aos ventos pré-frontais, favorece a propagação das chamas, criando o fenômeno conhecido como "plumas de fumaça", que consiste em grandes nuvens de fumaça capazes de encobrir o sol.
Em Urupês, dois trabalhadores de uma usina perderam a vida ao tentar combater um incêndio. As vítimas, de 30 e 48 anos, eram moradores de Irapuã e José Bonifácio, respectivamente. Em Sertãozinho, outra usina foi evacuada devido à proximidade das chamas com a Rodovia Armando de Sales Oliveira (SP-322).
Funcionários de usina morrem tentando apagar incêndio em Urupês (SP) — Foto: Reprodução / WhatsApp
Os incêndios também provocaram um engavetamento envolvendo sete veículos na Rodovia Brigadeiro Faria Lima, em Pitangueiras, na quinta-feira (22), resultando em dois feridos. Além disso, várias rodovias foram totalmente interditadas por conta das chamas. Em Piracicaba, um incêndio que já dura seis dias, desde o domingo (19), exigiu o uso de um avião para combater as chamas. A área afetada está próxima da Estação Ecológica de Ibicatu, onde a umidade do ar chegou a alarmantes 15%, com um alerta vermelho para uma nova onda de calor.
Em resposta a essa situação, o Governo do Estado de São Paulo criou um gabinete de crise para discutir soluções para os incêndios, especialmente após a morte dos dois trabalhadores e o aumento significativo dos focos de fogo. A preocupação cresce à medida que o estado lida com as consequências das condições climáticas adversas e a propagação descontrolada dos incêndios.
Segundo o estado, 30 cidades estão em alerta máximo para grandes queimadas e devem ter a atenção redobrada. São elas:
- Alumínio
- Araraquara
- Bernardino de Campos
- Boa Esperança do Sul
- Dourado
- Iacanga
- Itápolis
- Itirapina
- Jaú
- Lucélia
- Monte Alegre do Sul
- Monte Azul Paulista
- Nova Granada
- Piracicaba
- Pirapora do Bom Jesus
- Pitangueiras
- Poloni
- Pompeia
- Pontal
- Presidente Epitácio
- Sabino
- Salmourão
- Santo Antônio da Alegria
- Santo Antônio do Arancanguá
- São Bernardo do Campo
- São Simão
- Sertãozinho
- Taquarituba
- Torrinha
- Ubarana
Veja no mapa abaixo:
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