Um estoquista de 19 anos, morador em Ourinhos, foi vítima de um golpe aplicado por uma quadrilha que se passou por um banco, que realiza empréstimos e faz financiamentos e conseguiu faturar quase R$5 mil com o golpe através de aplicativo do WhatsApp.
Segundo o jovem, no dia 3 de agosto último, ele resolveu quitar um financiamento do seu veículo, uma motocicleta Honda/Fan, que o total da dívida seria de quase R$19 mil e então efetuou uma pesquisa pela internet, através do site de buscas, o “Google” afim de encontrar o banco e negociar o valor para quitação. Na busca ele encontrou o número: (11) 94185-2236, que se passou pelo Santander Financiamento e que poderia negociar a quitação do seu financiamento, que foi feito com outra instituição bancária.
O estoquista então adicionou o número no aplicativo do WhatsApp e recebeu a mensagem de uma pessoa que se apresentou como sendo Patrícia Saleto, que pediu os dados da vítima, como CPF e contrato do financiamento e propôs o título da quitação do pagamento do seu financiamento o valor de R$5.090,00. Porém o jovem disse que só poderia pagar R$4.500,00, o que de imediato foi aceito pela golpista, que emitiu um boleto, que prontamente pago pela vítima. Mas, após o pagamento do boleto, a vítima não mais conseguiu fazer o contato com o tal WhatsApp e percebeu que havia caído em um golpe.
O Passando a Régua mandou mensagens para o número informado pela vítima, porém ninguém respondeu, mas a foto continua com o logotipo do banco citado. Confira abaixo:

Foto do WhatsApp falso (Foto: Reprodução)

Foto do WhatsApp falso (Foto: Reprodução)
Fica o alerta, em agosto do ano passado um empresário em Santa Cruz do Rio Pardo caiu no mesmo tipo de golpe e perdeu cerca de R$ 5.000,00 também (clique e relembre).
Como funciona o golpe?
A vítima tem acesso a um 0800 falso e pega informações com golpistas, que transferem a conversa para o aplicativo de mensagem no celular: WhatsApp. No aplicativo a vítima passa as informações necessárias (Nome completo, RG, CPF, endereço) para os golpistas terem acesso ao banco de dados do banco. Com as informações da vítima os golpistas entram em contato com o banco verdadeiro e solicita a quitação e um boleto para pagamento. Os estelionatários então refazem o boleto com os seus dados e vítimas efetuam o pagamento para os golpistas.





