Foto: Reprodução
O ex-delegado Newton de Calasans Júnior, da Polícia Civil de São Paulo, foi condenado por importunação sexual contra duas servidoras. Além do delegado, o Estado de São Paulo também foi condenado a pagar indenização solidariamente. Cada vítima receberá R$ 1 milhão.
Os crimes ocorreram entre 2014 e 2019, em uma delegacia de Assis, localizada a 70 km de Ourinhos, no interior do estado. De acordo com a sentença, as vítimas devem ser indenizadas com R$ 1 milhão cada uma e terão suas despesas médicas, incluindo tratamentos psicológicos e psiquiátricos, cobertas. A sentença não especificou como a indenização será dividida entre o delegado e o Estado de São Paulo.
A condenação detalhou episódios em que o delegado beijou uma das servidoras na boca sem consentimento, além de tocar nos seios e nádegas das vítimas. Newton de Calasans Júnior também fez ameaças para impedir que fosse denunciado, enviando mensagens pelo WhatsApp dizendo que "era melhor ela não falar com ninguém".
Após a denúncia, o ambiente na delegacia tornou-se hostil para as vítimas, com relatos de pneus de seus carros sendo esvaziados no estacionamento por colegas de trabalho. A sentença destacou a "inversão de valores" em um local que deveria zelar pelo cumprimento da lei.
A Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP) declarou que não compactua com qualquer tipo de desvio de conduta dos seus agentes. A SSP-SP reforçou que a Corregedoria está aberta para investigar denúncias e mencionou a inclusão da disciplina de Ética Policial na formação inicial dos novos policiais civis, visando aprimorar os valores institucionais e o respeito entre os agentes de segurança pública.
Com informações do UOL
Os crimes ocorreram entre 2014 e 2019, em uma delegacia de Assis, localizada a 70 km de Ourinhos, no interior do estado. De acordo com a sentença, as vítimas devem ser indenizadas com R$ 1 milhão cada uma e terão suas despesas médicas, incluindo tratamentos psicológicos e psiquiátricos, cobertas. A sentença não especificou como a indenização será dividida entre o delegado e o Estado de São Paulo.
A condenação detalhou episódios em que o delegado beijou uma das servidoras na boca sem consentimento, além de tocar nos seios e nádegas das vítimas. Newton de Calasans Júnior também fez ameaças para impedir que fosse denunciado, enviando mensagens pelo WhatsApp dizendo que "era melhor ela não falar com ninguém".
Após a denúncia, o ambiente na delegacia tornou-se hostil para as vítimas, com relatos de pneus de seus carros sendo esvaziados no estacionamento por colegas de trabalho. A sentença destacou a "inversão de valores" em um local que deveria zelar pelo cumprimento da lei.
A Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP) declarou que não compactua com qualquer tipo de desvio de conduta dos seus agentes. A SSP-SP reforçou que a Corregedoria está aberta para investigar denúncias e mencionou a inclusão da disciplina de Ética Policial na formação inicial dos novos policiais civis, visando aprimorar os valores institucionais e o respeito entre os agentes de segurança pública.
Com informações do UOL
