O ex-engenheiro do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), Rafael Lamônica Netto, foi preso neste domingo (26), em Bauru (SP), ao entrar em uma padaria da cidade. Ele já cumpria pena de 4 anos e 6 meses em regime semiaberto, imposta em 2021 por lavagem de dinheiro, mas passou a ter o regime alterado para fechado após nova condenação pelos crimes de associação criminosa e peculato.
De acordo com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), Rafael Lamônica foi um dos investigados na “Operação Estradas”, deflagrada em 2016, que apurou um esquema de corrupção e desvio de recursos milionários dentro do DER. As investigações apontaram que engenheiros do órgão e empresários manipulavam medições de serviços e superfaturavam contratos de manutenção de rodovias na região de Bauru e Jaú.
A nova condenação, proferida pela 4ª Vara Criminal de Bauru, resultou em uma pena de 5 anos e 10 meses de prisão por organização criminosa e peculatos continuados. Somada à pena anterior por lavagem de dinheiro, o total ultrapassa 8 anos de reclusão, o que determina o cumprimento em regime fechado.
Defesa pede prisão domiciliar
A defesa do engenheiro informou que entrou com um pedido de prisão domiciliar, alegando problemas de saúde do condenado. O pedido está sob análise da Justiça. Por enquanto, Rafael Lamônica permanece preso na cadeia de Avaí (SP).
Operação Estradas
A Operação Estradas, conduzida pelo Gaeco de Bauru, investigou durante um ano e meio um esquema de corrupção no DER envolvendo cinco engenheiros e quatro empresas de engenharia. O grupo é acusado de fraudar medições de quilometragem de veículos de apoio às rodovias, causando um prejuízo estimado em R$ 5,4 milhões aos cofres públicos.
Durante a operação, foram cumpridos mandados de busca e apreensão na sede regional do DER, nas residências dos envolvidos e em uma empresa de engenharia em São Paulo.
A sentença determinou ainda que três engenheiros do DER perdessem a função pública, além da perda de bens apreendidos — entre eles automóveis e valores em dinheiro.
Entre os condenados, um engenheiro recebeu pena de nove anos de prisão, outros três, sete anos e quatro meses, e um quinto suspeito, que firmou acordo de delação premiada, teve a pena convertida em restrição de direitos. Todos os demais condenados respondem em liberdade enquanto recorrem das decisões.
O caso voltou a ganhar destaque após a prisão de Rafael Lamônica, que agora deve cumprir o restante da pena em regime fechado, encerrando um dos capítulos mais marcantes das investigações de corrupção dentro do DER no interior paulista.
De acordo com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), Rafael Lamônica foi um dos investigados na “Operação Estradas”, deflagrada em 2016, que apurou um esquema de corrupção e desvio de recursos milionários dentro do DER. As investigações apontaram que engenheiros do órgão e empresários manipulavam medições de serviços e superfaturavam contratos de manutenção de rodovias na região de Bauru e Jaú.
A nova condenação, proferida pela 4ª Vara Criminal de Bauru, resultou em uma pena de 5 anos e 10 meses de prisão por organização criminosa e peculatos continuados. Somada à pena anterior por lavagem de dinheiro, o total ultrapassa 8 anos de reclusão, o que determina o cumprimento em regime fechado.
Defesa pede prisão domiciliar
A defesa do engenheiro informou que entrou com um pedido de prisão domiciliar, alegando problemas de saúde do condenado. O pedido está sob análise da Justiça. Por enquanto, Rafael Lamônica permanece preso na cadeia de Avaí (SP).
Operação Estradas
A Operação Estradas, conduzida pelo Gaeco de Bauru, investigou durante um ano e meio um esquema de corrupção no DER envolvendo cinco engenheiros e quatro empresas de engenharia. O grupo é acusado de fraudar medições de quilometragem de veículos de apoio às rodovias, causando um prejuízo estimado em R$ 5,4 milhões aos cofres públicos.
Durante a operação, foram cumpridos mandados de busca e apreensão na sede regional do DER, nas residências dos envolvidos e em uma empresa de engenharia em São Paulo.
A sentença determinou ainda que três engenheiros do DER perdessem a função pública, além da perda de bens apreendidos — entre eles automóveis e valores em dinheiro.
Entre os condenados, um engenheiro recebeu pena de nove anos de prisão, outros três, sete anos e quatro meses, e um quinto suspeito, que firmou acordo de delação premiada, teve a pena convertida em restrição de direitos. Todos os demais condenados respondem em liberdade enquanto recorrem das decisões.
O caso voltou a ganhar destaque após a prisão de Rafael Lamônica, que agora deve cumprir o restante da pena em regime fechado, encerrando um dos capítulos mais marcantes das investigações de corrupção dentro do DER no interior paulista.





