Foto: Reprodução
O furacão Melissa evoluiu para a categoria 5 — o nível mais alto na escala Saffir-Simpson — nesta segunda-feira (27) e ameaça países do Caribe com ventos sustentados de até 260 km/h, segundo o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NHC). O fenômeno, considerado o mais forte da história recente a atingir diretamente a Jamaica, deve tocar o solo jamaicano na madrugada de terça-feira (28) e seguir rumo a Cuba e às Bahamas até quarta-feira.
De acordo com o boletim divulgado às 6h (horário de Brasília), o furacão estava localizado a 205 km ao sul-sudoeste de Kingston (Jamaica) e a 505 km ao sudoeste de Guantánamo (Cuba), deslocando-se para o oeste a apenas 6 km/h. A rápida intensificação de Melissa impressiona os meteorologistas — o sistema se tornou furacão ainda no sábado e atingiu a categoria máxima em menos de 48 horas.
O NHC alertou para “ventos destrutivos, marés de tempestade e inundações catastróficas” na Jamaica ao longo desta segunda-feira e durante a noite. Estima-se que algumas regiões possam registrar até 76 centímetros de chuva, e em áreas do leste da ilha, acúmulos próximos a 1 metro.
???????? Evacuações e estado de emergência na Jamaica
O governo jamaicano ordenou evacuações obrigatórias em Kingston, Porto Real e diversas áreas costeiras. Mais de 900 abrigos foram abertos para acolher a população. Os dois aeroportos internacionais do país foram fechados desde domingo (26).
O vice-presidente do Conselho de Gestão de Riscos de Desastres da Jamaica, Desmond McKenzie, fez um apelo urgente aos moradores:
“Muitas dessas comunidades não vão sobreviver a esta enchente. Kingston é baixa, extremamente baixa. Nenhuma comunidade está imune a inundações. Não joguem com Melissa. Não é uma aposta segura.”
O ministro dos Transportes, Daryl Vaz, também pediu cautela máxima:
“Não tomem decisões tolas. Estamos entrando em um período muito, muito sério nos próximos dias.”
O diretor do serviço meteorológico jamaicano, Evan Thompson, classificou Melissa como uma “tempestade histórica” e alertou que o trabalho de resgate e limpeza será fortemente prejudicado por deslizamentos de terra e estradas bloqueadas.
???????? Destruição no Haiti e na República Dominicana
Antes de chegar à Jamaica, o furacão Melissa já havia causado estragos significativos no Haiti e na República Dominicana, deixando ao menos quatro mortos — três no Haiti e um na República Dominicana, segundo a agência Associated Press.
Na República Dominicana, mais de 750 casas foram danificadas e 3.760 pessoas precisaram deixar suas residências. Quatro das nove províncias do país estão em alerta vermelho, com escolas e repartições públicas fechadas.
No Haiti, as chuvas torrenciais destruíram plantações em várias regiões, incluindo cerca de 15 hectares de milho, agravando a situação de fome e insegurança alimentar que já afeta 5,7 milhões de pessoas. A FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura) alertou que as enchentes podem comprometer toda a temporada agrícola de inverno.
???????? Alerta máximo também em Cuba
Cuba também se prepara para o impacto do furacão. O NHC emitiu alerta de furacão para as províncias de Granma, Santiago de Cuba, Guantánamo e Holguín, e alerta de tempestade tropical para Las Tunas. Estão previstos até 51 centímetros de chuva e marés de tempestade de até 4 metros na costa sul.
Além dos riscos meteorológicos, o avanço do furacão pode afetar operações militares dos Estados Unidos no mar do Caribe, onde dezenas de navios de guerra e aeronaves estão posicionados por ordem do presidente Donald Trump, em meio a uma campanha de pressão contra o regime venezuelano.
Terremoto agrava cenário no Caribe
Em meio à passagem de Melissa, a região também foi atingida por um terremoto de magnitude 6.5, registrado a leste de Curaçao, a 10 km de profundidade, segundo o Centro de Estudos Geológicos dos EUA (USGS). Apesar da força do tremor, não houve alerta de tsunami.
Com ventos que já ultrapassam os 260 km/h e previsão de chuvas torrenciais, inundações e deslizamentos, o furacão Melissa representa uma das maiores ameaças climáticas das últimas décadas no Caribe. As autoridades locais e internacionais seguem em alerta máximo diante do avanço do fenômeno.
De acordo com o boletim divulgado às 6h (horário de Brasília), o furacão estava localizado a 205 km ao sul-sudoeste de Kingston (Jamaica) e a 505 km ao sudoeste de Guantánamo (Cuba), deslocando-se para o oeste a apenas 6 km/h. A rápida intensificação de Melissa impressiona os meteorologistas — o sistema se tornou furacão ainda no sábado e atingiu a categoria máxima em menos de 48 horas.
O NHC alertou para “ventos destrutivos, marés de tempestade e inundações catastróficas” na Jamaica ao longo desta segunda-feira e durante a noite. Estima-se que algumas regiões possam registrar até 76 centímetros de chuva, e em áreas do leste da ilha, acúmulos próximos a 1 metro.
???????? Evacuações e estado de emergência na Jamaica
O governo jamaicano ordenou evacuações obrigatórias em Kingston, Porto Real e diversas áreas costeiras. Mais de 900 abrigos foram abertos para acolher a população. Os dois aeroportos internacionais do país foram fechados desde domingo (26).
O vice-presidente do Conselho de Gestão de Riscos de Desastres da Jamaica, Desmond McKenzie, fez um apelo urgente aos moradores:
“Muitas dessas comunidades não vão sobreviver a esta enchente. Kingston é baixa, extremamente baixa. Nenhuma comunidade está imune a inundações. Não joguem com Melissa. Não é uma aposta segura.”
O ministro dos Transportes, Daryl Vaz, também pediu cautela máxima:
“Não tomem decisões tolas. Estamos entrando em um período muito, muito sério nos próximos dias.”
O diretor do serviço meteorológico jamaicano, Evan Thompson, classificou Melissa como uma “tempestade histórica” e alertou que o trabalho de resgate e limpeza será fortemente prejudicado por deslizamentos de terra e estradas bloqueadas.
???????? Destruição no Haiti e na República Dominicana
Antes de chegar à Jamaica, o furacão Melissa já havia causado estragos significativos no Haiti e na República Dominicana, deixando ao menos quatro mortos — três no Haiti e um na República Dominicana, segundo a agência Associated Press.
Na República Dominicana, mais de 750 casas foram danificadas e 3.760 pessoas precisaram deixar suas residências. Quatro das nove províncias do país estão em alerta vermelho, com escolas e repartições públicas fechadas.
No Haiti, as chuvas torrenciais destruíram plantações em várias regiões, incluindo cerca de 15 hectares de milho, agravando a situação de fome e insegurança alimentar que já afeta 5,7 milhões de pessoas. A FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura) alertou que as enchentes podem comprometer toda a temporada agrícola de inverno.
???????? Alerta máximo também em Cuba
Cuba também se prepara para o impacto do furacão. O NHC emitiu alerta de furacão para as províncias de Granma, Santiago de Cuba, Guantánamo e Holguín, e alerta de tempestade tropical para Las Tunas. Estão previstos até 51 centímetros de chuva e marés de tempestade de até 4 metros na costa sul.
Além dos riscos meteorológicos, o avanço do furacão pode afetar operações militares dos Estados Unidos no mar do Caribe, onde dezenas de navios de guerra e aeronaves estão posicionados por ordem do presidente Donald Trump, em meio a uma campanha de pressão contra o regime venezuelano.
Terremoto agrava cenário no Caribe
Em meio à passagem de Melissa, a região também foi atingida por um terremoto de magnitude 6.5, registrado a leste de Curaçao, a 10 km de profundidade, segundo o Centro de Estudos Geológicos dos EUA (USGS). Apesar da força do tremor, não houve alerta de tsunami.
Com ventos que já ultrapassam os 260 km/h e previsão de chuvas torrenciais, inundações e deslizamentos, o furacão Melissa representa uma das maiores ameaças climáticas das últimas décadas no Caribe. As autoridades locais e internacionais seguem em alerta máximo diante do avanço do fenômeno.
