O Ministério da Saúde iniciou neste sábado (4) a distribuição emergencial de etanol farmacêutico, antídoto usado no tratamento de intoxicações por metanol, para cinco estados que solicitaram reforço de estoque. Ao todo, foram enviadas 580 ampolas: 240 para Pernambuco, 100 para o Paraná, 90 para a Bahia, 90 para o Distrito Federal e 60 para Mato Grosso do Sul.
De acordo com a pasta, a entrega está sendo feita em articulação com as secretarias estaduais de saúde. Os frascos enviados fazem parte das 4,3 mil ampolas já disponibilizadas ao SUS pelos hospitais universitários federais, em parceria com a Ebserh (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares).
Mais cedo, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou que o governo adquiriu 12 mil novas ampolas de etanol farmacêutico, que serão destinadas aos Centros de Referência em Toxicologia. Além disso, foram comprados 2.500 tratamentos de fomepizol, outro antídoto utilizado em casos de envenenamento por metanol, por meio da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). Os medicamentos devem começar a chegar na próxima semana.
Casos em alta e mortes confirmadas
Segundo balanço divulgado neste sábado, o país já registrou 195 notificações de possíveis intoxicações por metanol. Quatorze casos foram confirmados e 181 seguem sob investigação.
O estado de São Paulo concentra a maioria das ocorrências: são 162 notificações, das quais 14 confirmadas e 148 aguardando confirmação. Duas mortes provocadas por bebida adulterada com metanol já foram confirmadas.
A vítima mais recente é Marcos Antônio Jorge Junior, de 46 anos, que morreu no dia 2 de outubro após consumir vodca em um bar da Zona Leste da capital paulista. Ele apresentou sintomas no dia seguinte, como náuseas, visão turva, dores intensas e vômitos. Internado em estado grave, teve insuficiência renal aguda e morte encefálica. O sepultamento ocorreu neste sábado (4), no Cemitério São Pedro.

A primeira morte confirmada no estado foi a do empresário Ricardo Lopes Mira, de 54 anos, que passou mal em 12 de setembro e morreu quatro dias depois.
Outras sete mortes suspeitas estão sendo investigadas em São Paulo: quatro na capital, duas em São Bernardo do Campo e uma em Cajuru.
Sintomas e riscos
O metanol é um álcool utilizado para fins industriais, presente em solventes e produtos químicos. Quando ingerido, é altamente tóxico. Após ser metabolizado pelo fígado, libera substâncias que afetam o sistema nervoso central, o nervo óptico e a medula, podendo causar:
De acordo com a pasta, a entrega está sendo feita em articulação com as secretarias estaduais de saúde. Os frascos enviados fazem parte das 4,3 mil ampolas já disponibilizadas ao SUS pelos hospitais universitários federais, em parceria com a Ebserh (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares).
Mais cedo, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou que o governo adquiriu 12 mil novas ampolas de etanol farmacêutico, que serão destinadas aos Centros de Referência em Toxicologia. Além disso, foram comprados 2.500 tratamentos de fomepizol, outro antídoto utilizado em casos de envenenamento por metanol, por meio da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). Os medicamentos devem começar a chegar na próxima semana.
Casos em alta e mortes confirmadas
Segundo balanço divulgado neste sábado, o país já registrou 195 notificações de possíveis intoxicações por metanol. Quatorze casos foram confirmados e 181 seguem sob investigação.
O estado de São Paulo concentra a maioria das ocorrências: são 162 notificações, das quais 14 confirmadas e 148 aguardando confirmação. Duas mortes provocadas por bebida adulterada com metanol já foram confirmadas.
A vítima mais recente é Marcos Antônio Jorge Junior, de 46 anos, que morreu no dia 2 de outubro após consumir vodca em um bar da Zona Leste da capital paulista. Ele apresentou sintomas no dia seguinte, como náuseas, visão turva, dores intensas e vômitos. Internado em estado grave, teve insuficiência renal aguda e morte encefálica. O sepultamento ocorreu neste sábado (4), no Cemitério São Pedro.

A primeira morte confirmada no estado foi a do empresário Ricardo Lopes Mira, de 54 anos, que passou mal em 12 de setembro e morreu quatro dias depois.
Outras sete mortes suspeitas estão sendo investigadas em São Paulo: quatro na capital, duas em São Bernardo do Campo e uma em Cajuru.
Sintomas e riscos
O metanol é um álcool utilizado para fins industriais, presente em solventes e produtos químicos. Quando ingerido, é altamente tóxico. Após ser metabolizado pelo fígado, libera substâncias que afetam o sistema nervoso central, o nervo óptico e a medula, podendo causar:
- cegueira;
- coma;
- insuficiência renal e pulmonar;
- morte.
Casos graves pelo país
Além de São Paulo, há notificações sob investigação em Pernambuco (7), Mato Grosso do Sul (4), Bahia (2), Goiás (2), Pará (2) e um caso em cada um dos seguintes estados: Distrito Federal, Rondônia, Minas Gerais, Mato Grosso, Espírito Santo e Piauí.
Entre as vítimas em estado grave ou com sequelas estão:
Além de São Paulo, há notificações sob investigação em Pernambuco (7), Mato Grosso do Sul (4), Bahia (2), Goiás (2), Pará (2) e um caso em cada um dos seguintes estados: Distrito Federal, Rondônia, Minas Gerais, Mato Grosso, Espírito Santo e Piauí.
Entre as vítimas em estado grave ou com sequelas estão:
- Rafael Anjos Martins, 28 anos, em coma após beber gin adulterado comprado em uma adega na Zona Sul de SP;
- Radharani Domingos, 43 anos, que perdeu a visão após consumir caipirinhas em um bar dos Jardins, interditado após a denúncia;
- Bruna Araújo de Souza, 30 anos, internada em estado grave após ingerir vodca em um bar de São Bernardo do Campo;
- Wesley Pereira, 31 anos, em coma desde agosto após consumir whisky em uma festa; teve AVC, complicações renais e perdeu a visão;
- Marcelo Lombardi, 45 anos, empresário que morreu após beber vodca adquirida em uma adega da Zona Sul da capital.
As autoridades intensificaram as ações de fiscalização em bares, adegas e distribuidoras. O Ministério da Saúde recomenda que a população evite bebidas de procedência duvidosa e procure atendimento médico imediato diante de sintomas como visão turva, dor abdominal, náuseas e falta de ar.
A investigação das mortes e das bebidas adulteradas segue em andamento em diversas regiões do país.
A investigação das mortes e das bebidas adulteradas segue em andamento em diversas regiões do país.