O governo federal congelou todo o Orçamento previsto neste ano para políticas em áreas sensíveis, como contenção de cheias e inundações, prevenção de uso de drogas, assistência à agricultura familiar e revitalização de bacias hidrográficas na região do São Francisco.
Sem poder cortar as despesas obrigatórias, como salários e aposentadorias, e com a reforma da Previdência tramitando lentamente, a guilhotina do governo teve de avançar sobre diversas políticas públicas. Estudo da Associação Contas Abertas feito a pedido do Estadão/Broadcast mostra que cerca de 140 ações orçamentárias em 11 ministérios estão com 100% de seus recursos bloqueados, a maioria delas na área de infraestrutura.
Maiores Cortes:
Ministério de Minas e Energia
Orçamento passou de R$ 4,7 bilhões para R$ 969 milhões, um bloqueio de 80%
Encargos Financeiros da União
Orçamento passou de R$ 4 bilhões para R$ 2,3 bilhões, um bloqueio de 43%
Ministério da Infraestrutura
Orçamento passou de R$ 10,9 bilhões para R$ 6,6 bilhões, um bloqueio de 39%
Ministério da Defesa
Orçamento passou de R$ 13,5 bilhões para R$ 8,4 bilhões, um bloqueio de 38%
Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações
Orçamento passou de R$ 5,1 bilhões para R$ 3,2 bilhões, um bloqueio de 36%
Fonte: Estadão