Foto: Reprodução/Reuters
O Parlamento do Japão elegeu nesta terça-feira (21) Sanae Takaichi, de 64 anos, como a nova primeira-ministra do país, marcando um momento histórico: ela é a primeira mulher a ocupar o cargo na história japonesa.
Líder do Partido Liberal Democrata (PLD), Takaichi foi escolhida após vencer votação nas duas casas do Parlamento — 237 votos na Câmara Baixa e 125 na Câmara Alta — e substituirá Shigeru Ishiba, que renunciou após sucessivas derrotas eleitorais que enfraqueceram o governo. Sua eleição já era esperada após o PLD firmar uma coalizão com o Partido Inovação do Japão (Ishin), também de direita.
Ex-ministra dos Assuntos Internos e da Segurança Econômica, Takaichi é conhecida por suas posições conservadoras e pela proximidade política com o ex-premiê Shinzo Abe, assassinado em 2022. Seguidora da linha ideológica de Abe, ela deve priorizar o fortalecimento militar, a retomada do crescimento econômico e uma revisão da constituição pacifista.
Takaichi também sinalizou que pretende adotar uma política fiscal expansionista para tentar reverter a desaceleração econômica do país, a quinta maior economia do mundo. Um de seus primeiros desafios será conter a inflação e apresentar, até dezembro, um pacote de estímulos econômicos diante do crescente descontentamento popular.
Apesar de fazer história como a primeira mulher a liderar o Japão, Takaichi não coloca a igualdade de gênero entre suas prioridades. Ela se opõe ao casamento entre pessoas do mesmo sexo, defende a sucessão imperial exclusivamente masculina e rejeita a adoção de sobrenomes diferentes por casais. Conhecida por seu discurso nacionalista, também apoia o endurecimento das políticas migratórias.
Em seu novo gabinete, Takaichi anunciou duas ministras mulheres e 16 homens, o que frustrou expectativas de maior representatividade feminina. Em coletiva após a posse, declarou que pretende manter “relações transparentes e cooperativas” com os Estados Unidos e afirmou que já trocou mensagens com o presidente americano Donald Trump, que a parabenizou pela vitória.
Takaichi disse desejar ser a “dama de ferro japonesa”, em referência à ex-primeira-ministra britânica Margaret Thatcher, sua inspiração política. Contudo, analistas apontam que sua base de apoio interna ainda é frágil, o que pode limitar o alcance de sua ambiciosa agenda conservadora.
Líder do Partido Liberal Democrata (PLD), Takaichi foi escolhida após vencer votação nas duas casas do Parlamento — 237 votos na Câmara Baixa e 125 na Câmara Alta — e substituirá Shigeru Ishiba, que renunciou após sucessivas derrotas eleitorais que enfraqueceram o governo. Sua eleição já era esperada após o PLD firmar uma coalizão com o Partido Inovação do Japão (Ishin), também de direita.
Ex-ministra dos Assuntos Internos e da Segurança Econômica, Takaichi é conhecida por suas posições conservadoras e pela proximidade política com o ex-premiê Shinzo Abe, assassinado em 2022. Seguidora da linha ideológica de Abe, ela deve priorizar o fortalecimento militar, a retomada do crescimento econômico e uma revisão da constituição pacifista.
Takaichi também sinalizou que pretende adotar uma política fiscal expansionista para tentar reverter a desaceleração econômica do país, a quinta maior economia do mundo. Um de seus primeiros desafios será conter a inflação e apresentar, até dezembro, um pacote de estímulos econômicos diante do crescente descontentamento popular.
Apesar de fazer história como a primeira mulher a liderar o Japão, Takaichi não coloca a igualdade de gênero entre suas prioridades. Ela se opõe ao casamento entre pessoas do mesmo sexo, defende a sucessão imperial exclusivamente masculina e rejeita a adoção de sobrenomes diferentes por casais. Conhecida por seu discurso nacionalista, também apoia o endurecimento das políticas migratórias.
Em seu novo gabinete, Takaichi anunciou duas ministras mulheres e 16 homens, o que frustrou expectativas de maior representatividade feminina. Em coletiva após a posse, declarou que pretende manter “relações transparentes e cooperativas” com os Estados Unidos e afirmou que já trocou mensagens com o presidente americano Donald Trump, que a parabenizou pela vitória.
Takaichi disse desejar ser a “dama de ferro japonesa”, em referência à ex-primeira-ministra britânica Margaret Thatcher, sua inspiração política. Contudo, analistas apontam que sua base de apoio interna ainda é frágil, o que pode limitar o alcance de sua ambiciosa agenda conservadora.
