Nas reuniões de nossas mães, em noites quentes, sentadas na calçada, naquele canto pouco iluminado da Vila Perino, vez em quando "rolava" a conversa sobre uma jovem de branco que sempre atravessava a estrada e desaparecia no mato do Duia.
Afirmavam que, em outras vezes, a mulher saía de dentro do mato, atravessava a estrada e entrava, por um buraco no muro, dentro do campo do seminário, no campo de terra, na parte de baixo do terreno e ficava dando voltas dentro da noite.
Aquela estória nos causava arrepios... Pensa num medo terrível!
Até motoristas que passavam por aquela parte da Raposo Tavares (SP-270) sustentavam já terem visto a mulher de branco atravessando a estrada e sumindo na escuridão, diziam que seu vestido brilhava feito luz fosforescente, igual à luz negra dos Terríveis, nos tempos dos embalos de sábado à noite!

Memórias Ourinhenses - José Carlos Neves Lopes
A mulher vestida de branco, dizem, vagou por algum tempo naquele pedaço - vestida de noiva - até o dia em que um seminarista foi ordenado padre e mudou-se para Goiás!
Afirmam ainda que, eles eram noivos e que o rapaz desistiu às vésperas do casamento, para estudar e se formar padre... A moça, apaixonada e desiludida não suportou a decepção, antecipou o fim de sua vida terrena!
Ficou vagando por ali, na esperança de recuperar seu amor, até que, com a ordenação do rapaz, ela definitivamente aceitou sua missão e encontrou a eterna passagem para o paraíso!
Afirmavam que, em outras vezes, a mulher saía de dentro do mato, atravessava a estrada e entrava, por um buraco no muro, dentro do campo do seminário, no campo de terra, na parte de baixo do terreno e ficava dando voltas dentro da noite.
Aquela estória nos causava arrepios... Pensa num medo terrível!
Até motoristas que passavam por aquela parte da Raposo Tavares (SP-270) sustentavam já terem visto a mulher de branco atravessando a estrada e sumindo na escuridão, diziam que seu vestido brilhava feito luz fosforescente, igual à luz negra dos Terríveis, nos tempos dos embalos de sábado à noite!

Memórias Ourinhenses - José Carlos Neves Lopes
A mulher vestida de branco, dizem, vagou por algum tempo naquele pedaço - vestida de noiva - até o dia em que um seminarista foi ordenado padre e mudou-se para Goiás!
Afirmam ainda que, eles eram noivos e que o rapaz desistiu às vésperas do casamento, para estudar e se formar padre... A moça, apaixonada e desiludida não suportou a decepção, antecipou o fim de sua vida terrena!
Ficou vagando por ali, na esperança de recuperar seu amor, até que, com a ordenação do rapaz, ela definitivamente aceitou sua missão e encontrou a eterna passagem para o paraíso!





