De repente eu olho para meus netos e percebo que eles não têm mais aquela carinha de bebê, pior que isto: estão ficando independentes.
Muito rapidamente estão se tornando autogerenciáveis, dominam os controles da televisão como técnicos especialistas, sabem exatamente em qual plataforma streaming estão os filmes que querem assistir, sabem como tiram a legenda e a opção de idioma.
Outro dia perguntei para a Maria como fazer para encontrar um filme:
- É assim, vovô... e com dois cliques ela colocou exatamente no filme que eu fiquei horas procurando.
Rapaaaaaaaaaz... Onde eu estava que não vi essas crianças crescerem, onde está a menininha que pedia pra eu amarrar seus sapatos, hoje ela faz o laço no cadarço sozinha.
Percebi que, agora, eles não mais pedirão o colinho do vovô, descobriram que o céu é muito grande, tão grande quanto à vontade de voar.
E assim, dolorosamente assim, estão escapando do nosso controle babão e autoritário... já não pedem para o vovô contar estórias e, a medida que descobrem as novas e necessárias amizades, descartam sem pudores a companhia da gente que, na verdade, concordamos, estamos ficando chatos e repetitivos.
Dizem que é o ciclo da vida, dizem que filhos e netos a gente cria para o mundo... Dizem inclusive que, o correr da vida são verdadeiras esquinas, as quais dobramos durante nossa existência.
O remédio é torcer para que as “esquinas” deles, sejam completamente iluminadas e apresentem motivos suficientemente felizes para seguirem em frente, até as próximas esquinas, eterno reinício de caminhada.
Faz-se necessário, então, aproveitá-los o máximo possível: brincar, correr, subir em árvores... se não o fizermos poderá ser tarde demais, eles já estarão grandes!
Muito rapidamente estão se tornando autogerenciáveis, dominam os controles da televisão como técnicos especialistas, sabem exatamente em qual plataforma streaming estão os filmes que querem assistir, sabem como tiram a legenda e a opção de idioma.
Outro dia perguntei para a Maria como fazer para encontrar um filme:
- É assim, vovô... e com dois cliques ela colocou exatamente no filme que eu fiquei horas procurando.
Rapaaaaaaaaaz... Onde eu estava que não vi essas crianças crescerem, onde está a menininha que pedia pra eu amarrar seus sapatos, hoje ela faz o laço no cadarço sozinha.
Percebi que, agora, eles não mais pedirão o colinho do vovô, descobriram que o céu é muito grande, tão grande quanto à vontade de voar.
E assim, dolorosamente assim, estão escapando do nosso controle babão e autoritário... já não pedem para o vovô contar estórias e, a medida que descobrem as novas e necessárias amizades, descartam sem pudores a companhia da gente que, na verdade, concordamos, estamos ficando chatos e repetitivos.
Dizem que é o ciclo da vida, dizem que filhos e netos a gente cria para o mundo... Dizem inclusive que, o correr da vida são verdadeiras esquinas, as quais dobramos durante nossa existência.
O remédio é torcer para que as “esquinas” deles, sejam completamente iluminadas e apresentem motivos suficientemente felizes para seguirem em frente, até as próximas esquinas, eterno reinício de caminhada.
Faz-se necessário, então, aproveitá-los o máximo possível: brincar, correr, subir em árvores... se não o fizermos poderá ser tarde demais, eles já estarão grandes!