De repente, naquele ano de 1969, nossa família ficou apreensiva: Genoveva, a irmã mais velha iria se casar.
A situação em casa não era boa... Muitas, mas muitas dificuldades, um miserê danado.
E dinheiro pra festa?
Vestido de noiva, convites, lista de convidados, enxoval e etc?
E assim, aos trancos e barrancos, a festa foi marcada.
E o casamento foi meio que às pressas, logo para o final de maio, afinal, seria uma vergonha a noiva entrar na igreja com a barriga aparente.
Evidente que não deu pra convidar todos conhecidos e parentes, ficou muita gente de fora, principalmente os parentes mais pobres, pelo simples fato de comerem demais e trazerem apenas bacias de alumínio e penicos de presente.
Mesmo assim tinha muita gente, a igreja toda enfeitada... Gente importante não tinha ninguém, até os padrinhos eram fracos.
Os comes e bebes foram os usuais: "buraco quente", tubaína e bolo com chumbinho!

Olha, confesso que a comida não deu pra todo mundo, muita gente saiu falando mal, especificamente os parentes linguarudos.
Antes, pra evitar o vexame, tivessem colocado no convite: "Os noivos se despedem na porta da igreja"!
Legal mesmo foi ver a cama cheia de presentes, porém, nenhum deles custou mais que cem reais - foi tanto copo, prato, jogos de panela e panelas de pressão que parecia que a Genoveva iria cozinhar pra fora.
E tome foto da noiva e do noivo ao lado dos presentes sobre a cama, todos acompanhados do manjado cartão: "Felicidades aos noivos"!
Pois é... O tempo passou, a Genoveva ficou viúva com pouco mais de um ano de casada, João foi vítima de violento acidente de trabalho... A noiva (Genoveva) voltou para a casa do Pai em 2013 vítima de AVC (Acidente Vascular Cerebral).
E qual é o motivo desta reflexão?
Bem, hoje, os noivos exigem o que querem ganhar, deixam até lista de presentes em lojas chiques, pedem geladeira, notebook e TV 4k... Não aceitam panela de pressão de jeito nenhum, os presentes mais baratos têm que ser, no mínimo, os modernosos "Air Fryers".
Sem contar que, os mais folgados, pedem PIX acima de dois mil reais!
Sinal dos tempos!
A situação em casa não era boa... Muitas, mas muitas dificuldades, um miserê danado.
E dinheiro pra festa?
Vestido de noiva, convites, lista de convidados, enxoval e etc?
E assim, aos trancos e barrancos, a festa foi marcada.
E o casamento foi meio que às pressas, logo para o final de maio, afinal, seria uma vergonha a noiva entrar na igreja com a barriga aparente.
Evidente que não deu pra convidar todos conhecidos e parentes, ficou muita gente de fora, principalmente os parentes mais pobres, pelo simples fato de comerem demais e trazerem apenas bacias de alumínio e penicos de presente.
Mesmo assim tinha muita gente, a igreja toda enfeitada... Gente importante não tinha ninguém, até os padrinhos eram fracos.
Os comes e bebes foram os usuais: "buraco quente", tubaína e bolo com chumbinho!

Olha, confesso que a comida não deu pra todo mundo, muita gente saiu falando mal, especificamente os parentes linguarudos.
Antes, pra evitar o vexame, tivessem colocado no convite: "Os noivos se despedem na porta da igreja"!
Legal mesmo foi ver a cama cheia de presentes, porém, nenhum deles custou mais que cem reais - foi tanto copo, prato, jogos de panela e panelas de pressão que parecia que a Genoveva iria cozinhar pra fora.
E tome foto da noiva e do noivo ao lado dos presentes sobre a cama, todos acompanhados do manjado cartão: "Felicidades aos noivos"!
Pois é... O tempo passou, a Genoveva ficou viúva com pouco mais de um ano de casada, João foi vítima de violento acidente de trabalho... A noiva (Genoveva) voltou para a casa do Pai em 2013 vítima de AVC (Acidente Vascular Cerebral).
E qual é o motivo desta reflexão?
Bem, hoje, os noivos exigem o que querem ganhar, deixam até lista de presentes em lojas chiques, pedem geladeira, notebook e TV 4k... Não aceitam panela de pressão de jeito nenhum, os presentes mais baratos têm que ser, no mínimo, os modernosos "Air Fryers".
Sem contar que, os mais folgados, pedem PIX acima de dois mil reais!
Sinal dos tempos!





