Em 84 saí de Ourinhos (SP) a convite de um empresário de Santo Antônio da Platina (PR), para trabalhar como serralheiro artístico, minha profissão oficial.
A proposta era para ganhar o dobro, entre outros benefícios, moradia inclusive.
Peguei meus documentos, meia dúzia de roupas, coloquei na mochila e parti.
Em 98, decidi mudar de atividade, fiz concurso, virei bancário, agente censitário e bancário de novo.
Em 2003, combinei com a esposa para nos prepararmos para os concursos da Companhia Paranaense de Energia (Copel) e Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar).
Deu certo, fomos aprovados, fui para a Copel e ela para a Sanepar... Fizemos carreira nas respectivas empresas estatais.
Alguns anos depois...
Numa linda manhã de sol, ela na condição de fiscal e eu como Técnico Eletricista, nos encontramos quando fazíamos vistorias no mesmo endereço.
Eu inspecionando o medidor e ela o relógio da água.
Percebemos alguns adolescentes trepados no muro lateral do Colégio Rio Branco, possivelmente cabulando aula.
Terminei meu trabalho primeiro e, antes de sair, como cantava os "Mamonas" "eu di um beijo nela", despedindo.... Só escutei o grito de um aluno alertando os demais estudantes:
- Olha lá, o tiozinho da Copel tá pegando a "mina" da Sanepar!
Naquele instante percebi que estava rezando pouco... Decidi cuidar melhor de minha saúde, da vida já tinha gente cuidando!
Moleque linguarudo dos infernos!
A proposta era para ganhar o dobro, entre outros benefícios, moradia inclusive.
Peguei meus documentos, meia dúzia de roupas, coloquei na mochila e parti.
Em 98, decidi mudar de atividade, fiz concurso, virei bancário, agente censitário e bancário de novo.
Em 2003, combinei com a esposa para nos prepararmos para os concursos da Companhia Paranaense de Energia (Copel) e Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar).
Deu certo, fomos aprovados, fui para a Copel e ela para a Sanepar... Fizemos carreira nas respectivas empresas estatais.
Alguns anos depois...
Numa linda manhã de sol, ela na condição de fiscal e eu como Técnico Eletricista, nos encontramos quando fazíamos vistorias no mesmo endereço.
Eu inspecionando o medidor e ela o relógio da água.
Percebemos alguns adolescentes trepados no muro lateral do Colégio Rio Branco, possivelmente cabulando aula.
Terminei meu trabalho primeiro e, antes de sair, como cantava os "Mamonas" "eu di um beijo nela", despedindo.... Só escutei o grito de um aluno alertando os demais estudantes:
- Olha lá, o tiozinho da Copel tá pegando a "mina" da Sanepar!
Naquele instante percebi que estava rezando pouco... Decidi cuidar melhor de minha saúde, da vida já tinha gente cuidando!
Moleque linguarudo dos infernos!





