Por causa do sucesso do vestido cor de rosa, no ano passado, a Flávia passou a semana se arrumando para o “Jantar Dançante dos Leões - Anos 60”.
Comprou laquê, mandou fazer vestido de bolinha, providenciou sapatos com laços cor de rosa - a mesma cor da fita de cambraia pra amarrar os cabelos.
Ensaiou os passos do “twist”... Decorou todo repertório da Celi Campelo... Tá certo que decorar “Banho de Lua” e “Estúpido Cupido” é mole, mas pra quem esperou pelo evento desde o outro fevereiro, qualquer excesso, Deus perdoa.
Pra mim, mandou fazer uma jaqueta branca, gola alta, toda tacheada, bem Elvis mesmo... E para disfarçar o topete, que não tenho, me apareceu com um chapéu de marinheiro, tão ridículo que quase pedi o divórcio, por fim, aceitei – e não aceita pra ver!
Ventava horrores, temi que seu laquê ruísse à força dos cento e tantos kms/hora... O tempo estava carrancudo, mas, com os convites em mãos saímos, não sem antes dar a última borrifada no Lancaster!
Eis que toca meu celular – era o técnico da agência avisando que metade da cidade estava sem luz:
- João, preciso que você faça algumas horas extras!
Tirei a fantasia do Elvis e vesti minha vestimenta antichama. Busquei meu parceiro, abrimos o turno/noturno, e saímos fechando chaves, cortando árvores, emendando cabos e reconstruindo redes.
Varamos a noite... O que podia ter sido feito - foi feito... Quase todos com luz... Daqui pra frente a tarefa seria das equipes de manutenção, para rasgar o barro e plantar outras estruturas.
Chego em casa antes das 5 da manhã, minha bailarina dos “anos dourados” dormia feito um anjo no sofá vermelho, enquanto a luz da televisão refletia seu vestido de bolinha e os convites enrolados na mão direita.
Tomo meu necessário banho, desamarro seus sapatos de laços cor de rosa, falo bem baixinho no seu ouvido:
- Vamos pra cama, já é tarde!
Tomo-a nos braços, e sigo para o quarto – era hora dos cometas do Bill Haley entrarem em ação!
A parte relatável do vendaval termina aqui!
O jantar dos anos 60 fica para o ano que vem!
Comprou laquê, mandou fazer vestido de bolinha, providenciou sapatos com laços cor de rosa - a mesma cor da fita de cambraia pra amarrar os cabelos.
Ensaiou os passos do “twist”... Decorou todo repertório da Celi Campelo... Tá certo que decorar “Banho de Lua” e “Estúpido Cupido” é mole, mas pra quem esperou pelo evento desde o outro fevereiro, qualquer excesso, Deus perdoa.
Pra mim, mandou fazer uma jaqueta branca, gola alta, toda tacheada, bem Elvis mesmo... E para disfarçar o topete, que não tenho, me apareceu com um chapéu de marinheiro, tão ridículo que quase pedi o divórcio, por fim, aceitei – e não aceita pra ver!
Ventava horrores, temi que seu laquê ruísse à força dos cento e tantos kms/hora... O tempo estava carrancudo, mas, com os convites em mãos saímos, não sem antes dar a última borrifada no Lancaster!
Eis que toca meu celular – era o técnico da agência avisando que metade da cidade estava sem luz:
- João, preciso que você faça algumas horas extras!
Tirei a fantasia do Elvis e vesti minha vestimenta antichama. Busquei meu parceiro, abrimos o turno/noturno, e saímos fechando chaves, cortando árvores, emendando cabos e reconstruindo redes.
Varamos a noite... O que podia ter sido feito - foi feito... Quase todos com luz... Daqui pra frente a tarefa seria das equipes de manutenção, para rasgar o barro e plantar outras estruturas.
Chego em casa antes das 5 da manhã, minha bailarina dos “anos dourados” dormia feito um anjo no sofá vermelho, enquanto a luz da televisão refletia seu vestido de bolinha e os convites enrolados na mão direita.
Tomo meu necessário banho, desamarro seus sapatos de laços cor de rosa, falo bem baixinho no seu ouvido:
- Vamos pra cama, já é tarde!
Tomo-a nos braços, e sigo para o quarto – era hora dos cometas do Bill Haley entrarem em ação!
A parte relatável do vendaval termina aqui!
O jantar dos anos 60 fica para o ano que vem!





